NOTÍCIA | Liberdade
Ministro do Superior Tribunal de Justiça manda soltar Roseli Barbosa
A ex-primeira dama do estada estava presa acusada d desvio de recursos na SETAS
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O Documento
Publicado em
27 de Agosto de 2015 ,
07h18
- Atualizado 27 de Agosto de 2015 as 07h18
Presa desde a última quinta-feira (21), acusada de liderar organização criminosa, quando ocupou a secretaria de Trabalho e Assistência Social (SETAS), na gestão do marido, ex-governador Silval Barbosa (PMDB), a ex-primeira-dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, deve ganhar a liberdade nas próximas horas. O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), deferiu uma liminar e mandou soltar Roseli. Os advogados que defendem a ex-secretária confirmara, por telefone, a informação ao ODOC.
Entenda o caso
O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), composto por Promotores de Justiça, Delegados de Polícia, Policiais Militares e Civis, cumpriu neste momento mandado de prisão preventiva em desfavor da ex-primeira dama do Estado, Roseli de Fátima Meira Barbosa, na cidade de São Paulo (SP). Outros mandados de prisão estão sendo cumpridos.
A prisão de Roseli Barbosa teve como base a o conteúdo da delação premiada feita pelo empresário Paulo Lemes, dono de três institutos que prestavam serviços na Setas. Todo o esquema teria acontecido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli. A Setas teria contratado a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros através do uso de “laranjas”. Na ação a qualidade desses cursos também é questionada.
Inicialmente, 33 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público pelas fraudes. Um dos denunciados no esquema, o empresário Paulo Lemes, fez acordo de delação premiada com o Gaeco e passou novas informações.
Após a colaboração do empresário, outras três pessoas, incluindo o ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Silvio Cézar Corrêa de Araújo, foram denunciadas.
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