NOTÍCIA | Bagre ensaboado

Ministro da Justiça é mais liso do que bagre ensaboado, declara senador

Ministro da Justiça é mais liso do que bagre ensaboado, declara senador

Por: OLHAR DIRETO
Publicado em 08 de Março de 2013 , 11h53 - Atualizado 08 de Março de 2013 as 11h53


O senador Blairo Maggi (PR-MT) denuncia o descaso do governo federal com relação à questão indígena em relação à atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai) na promoção desenfreada de desapropriações de terras visando o aumento das áreas para criação de terras indígenas.


Durante audiência na Comissão de Agricultura do Senado, nesta quinta-feira (7.3), Maggi concordou em votar requerimento convidando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a dar explicações sobre a abertura de processos para demarcação de terras promovidos pela Funai.


Mas disse que é descrente em relação às medidas efetivas que possam verdadeiramente ser tomadas pelo ministro.


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´O ministro vem aqui, ensaboa para um lado, ensaboa para o outro e não fala nada. Este é um setor que ninguém quer botar a mão.


Teoricamente a Funai deve explicações ao Ministério da Justiça. Eu já fui lá quatro, cinco, seis vezes. Eles dizem que vão conversar com a Funai e não acontece nada. Parece que é proposital isso´, afirmou.


O parlamentar critica a forma de atuação da Funai que, segundo ele, dá seguimento às desapropriações com a aquiescência da Justiça.


E cita o processo de desintrusão da gleba Suiá Missú, no Araguaia, que foi desocupada apenas com uma liminar e sem o julgamento dos embargos.


´Eu fui várias vezes na presidência da república, falei com o ministro Gilberto Carvalho e eles dizem´ vamos, ver, vamos ver´ e não resolvem nada. Trouxemos as mulheres trabalhadoras, crianças. Eles prometem e ninguém vê nada.


O problema é que há por parte do governo a complacência com este tipo de coisa´, destacou.


O senador citou o exemplo dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo na aprovação da derrubada dos vetos presidenciais a projeto que redistribui de forma igualitária os royalties do petróleo. Segundo ele, a o governo age da mesma maneira ´patrolando´ quando é de seu interesse.

´Nós nos sentimos igual (à derrubada do veto) no setor agrícola com o goveno. Ninguém escuta, sabem que estão errados e vão patrolando as coisas´, salientou ao lembrar que em Mato Grosso teve início a desapropriação de mais 600 mil hectares de terras em três municípios para criação de reserva indígena.


O senador disse ainda não ser contra índio e que chegou a frequentar todas as reservas indígenas quando era governador de Mato Grosso.


 Mas ressaltou que não admite que estes processos de desapropriação sejam acionados por pessoas ´de fora´.

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