NOTÍCIA | Horário de Verão

Mato Grosso alcança metas de redução no consumo e na demanda de ponta

Mato Grosso alcança metas de redução no consumo e na demanda de ponta

Por: Assessoria de Imprensa da Cemat Rede
Publicado em 15 de Fevereiro de 2013 , 08h01 - Atualizado 15 de Fevereiro de 2013 as 08h01


A redução no consumo de energia e na demanda de potência em Mato Grosso atingiram os índices esperados pelo setor elétrico brasileiro durante a 42ª edição do Horário de Verão, que termina no próximo domingo (17). A redução na demanda de potência no horário de ponta (18h às 21h), que é o principal objetivo do Horário de Verão, chegou a 4,06%. De acordo com o gerente de Operação do Sistema da Cemat, Teomar Magri, o esperado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) é uma redução de 4 a 5%. A redução na demanda em Mato Grosso foi de 56 Megawatts (MW), o que equivale a desligar, no horário de ponta, dois municípios do porte de Cáceres (aproximadamente 90 mil habitantes).
 
 
Além da demanda no horário de ponta, o consumo de energia elétrica também apresentou redução dentro do esperado, entre 0,5 e 1%. Nesta edição, o índice alcançado foi de 0,88%, o que representou uma economia de 23.930,56 Megawatts-hora (MWh), suficiente para atender uma cidade como Chapada dos Guimarães, com 18 mil habitantes, pelo período de 11 meses. Estes valores referem-se aos municípios atendidos pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), que são a grande maioria em Mato Grosso (99,8% da energia distribuída).
 
 
Já no Sistema Isolado, formado pelas cidades que são atendidas por pequenas usinas termoelétricas a diesel, e economia de energia consumida foi de 40,47 MWh, suficiente para abastecer uma cidade como Rondolândia, com quatro mil habitantes, por sete dias. Atualmente, Mato Grosso possui quatro usinas desse tipo, localizadas nos municípios de Comodoro e Rondolândia e nos distritos de Guariba e Paranorte. Nestas localidades o principal ganho com o horário de verão é ambiental, devido à economia de óleo diesel, que nesta edição atingiu 12.140 litros.
 
 
O horário de verão foi criado com o objetivo de reduzir a demanda de energia elétrica no “horário de ponta” (18 às 21 horas), período do dia em que o consumo é mais intenso. O ajuste nos ponteiros dos relógios atrasa, por exemplo, o acionamento da iluminação pública, que deixa de coincidir com o horário de ponta. Além disso, percebem-se modificações nos hábitos da população, que pode aproveitar melhor a luz natural.
 
 
De acordo com Teomar Estevão Magri, a principal consequência do horário de verão é a diminuição do carregamento nas linhas de transmissão, subestações e sistemas de distribuição de energia, aliviando também a geração. “A diminuição da demanda de ponta permite ainda poupar a água dos reservatórios das hidrelétricas, que deverão estar bem abastecidas ao fim do horário de verão, quando se aproxima o período de seca”, explica o engenheiro. Ele ressalta ainda que, a redução no consumo de energia, embora pequena isoladamente, torna-se mais expressiva para o sistema elétrica brasileiro como um todo.
 
 
Durante o horário de verão, o consumidor tem a oportunidade de repensar suas atitudes e hábitos relacionados ao consumo de energia elétrica. Segundo Teomar, para que o consumidor amplie suas possibilidades de economizar energia nesse período, é fundamental combinar a influência do horário de verão com outros fatores, especialmente hábitos racionais, uso de equipamentos eficientes que possuem o selo Procel e desenvolvimento de projetos inteligentes, no caso daqueles que pretendem construir ou reformar.
 
 
O horário de verão 2012/2013 teve duração de 119 dias, 14 a menos que no ano passado, que foi de 133 dias, e sete a menos que nos anos anteriores, quando alcançou 126 dias. Esta foi a edição mais curta desde 2006.

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JUARA MATO GROSSO



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