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Marido mata idosa, enterra corpo no quintal e passa 1 ano recebendo aposentadoria

O assassinato, ocorrido em 2019, só foi descoberto nessa quarta-feira (23) porque uma pessoa denunciou na polícia que a vítima não havia feito o pagamento de uma dívida.

Por: Serginho Lapada / Rafael Medeiros
Publicado em 25 de Novembro de 2022 , 14h41 - Atualizado 25 de Novembro de 2022 as 14h51


Reprodução

A história de um homem que matou a esposa a pauladas, enterrou o corpo no quintal e ficou recebendo a aposentadoria da vítima por mais de 1 ano chocou a cidade de Bom Jesus do Araguaia, 983 km de Cuiabá.

A Delegacia de Polícia Judiciária Civil de Ribeirão Cascalheira recebeu a denúncia de um “calote”, informando que a mulher, de 66 anos, não pagou uma dívida e havia desaparecido. O marido disse aos policiais que sua companheira havia fugido com um amante, mas a história não convenceu.

Idosa tinha bens avaliados em mais de R$ 1 milhão
 
A história do sumiço não convenceu a polícia, já que para fugir ela teria deixado para trás uma propriedade rural na cidade de Bom Jesus do Araguaia, avaliada em mais de R$ 1 milhão. Além disso, a idosa tinha um imóvel na área urbana da cidade e cabeças de gado, entre outros bens. Dias antes de ser assassinada, a vítima realizou um empréstimo de valor alto.
 
No decorrer das investigações, o marido da vítima, que convivia com ela há mais de 19 anos, passou a figurar como principal suspeito e tudo indicava que ele havia dado cabo a vida dela. Nesta quarta-feira (23), o companheiro da vítima, atendendo a intimação policial, compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos, e insistiu na história de que ela teria fugido com um amante, mas acabou confessando o crime e indicou o local onde enterrou o corpo.
 
Ele deu detalhes do assassinato. Disse que matou a mulher a pauladas na nuca, após uma discussão por motivo banal. Em seguida arrastou o corpo para uma fossa, localizada atrás da residência e a enterrou. Após o fato, o suspeito continuou vivendo na residência.
 
Vivendo com dinheiro da vítima
 
Esta história trágica não acabou por aí. O suspeito afirmou que após assassinar a mulher, passou a sacar mensalmente o benefício de aposentadoria dela. O delegado Flávio Leonardo, esclarece que o suspeito segue preso em flagrante delito pelo crime de ocultação de cadáver, o qual tem natureza permanente.
 
Além disso, deverá responder pelo crime de feminicídio por motivo fútil e com recurso que impossibilite ou dificulte a defesa da vítima, e responderá também pelo crime de estelionato previdenciário. O delegado informa ainda que já ajuizou a representação pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

 

Vivendo com dinheiro da vítima


Esta história trágica não acabou por aí. O suspeito afirmou que após assassinar a mulher, passou a sacar mensalmente o benefício de aposentadoria dela. O delegado Flávio Leonardo, esclarece que o suspeito segue preso em flagrante delito pelo crime de ocultação de cadáver, o qual tem natureza permanente.

Além disso, deverá responder pelo crime de feminicídio por motivo fútil e com recurso que impossibilite ou dificulte a defesa da vítima, e responderá também pelo crime de estelionato previdenciário. O delegado informa ainda que já ajuizou a representação pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

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