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Mais de 2 toneladas de drogas apreendidas no polo Tangará da Serra

Por: Assessoria de Comunicação Social/PJC
Publicado em 04 de Dezembro de 2017 , 16h18 - Atualizado 04 de Dezembro de 2017 as 16h18


As ações repressivas aos crimes de tráfico de drogas, roubos e homicídios desenvolvidas pelas forças de segurança na Regional de Tangará da Serra são consideradas uma das melhores. Na região, que compreende sete municípios, os homicídios e roubos estão estáveis. Mas, o que mais impressiona é o número de apreensões de drogas, que ultrapassa 2 toneladas, a maior quantidade por regional da Polícia Judiciária Civil.

 

As ações integradas das Polícias Civil e Militar, no período de janeiro a  novembro, prenderam 867 pessoas envolvidas em delitos diversos nos municípios  do  polo, apreenderam 2.081 quilos de entorpecentes, 190 veículos 139 armas de fogo. Em 2016, o acumulado dos dez meses estava em 728 presos, 472 quilos de drogas, 145 veículos e 124 armas de fogo.

 

Para o delegado geral da Polícia Civil, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, o empenho de todos os profissionais da Polícia Civil e Militar, somado ao monitoramento das ocorrências pelos Núcleos de Análises Criminais de Segurança (NACS), reflete diretamente nos índices criminais. "O monitoramento diário das ações delituosas tem dado mais proatividade as equipes policiais, que atuam diretamente no foco do problema, com ações estratégicas previamente definidas", destacou

 

Quase a totalidade das drogas apreendidas é resultado de três grandes apreensões ocorridas entre os meses de outubro e novembro de 2017. A última apreensão ocorreu no dia 23 de novembro, quando os policiais interceptaram um carregamento de 809,78 quilos de maconha, vindo do Mato Grosso do Sul, dentro de um veículo Sandero que era escoltado por um Fiat Uno. Três homens foram presos. O entorpecente seria distribuído nas cidades de Cuiabá, Tangará da Serra (239 km a Médio Norte) e Rondonópolis (212 km ao Sul).

 

A investigação foi desenvolvida pelo Núcleo de Inteligência (NI) da Delegacia Regional de Tangará da Serra, e contou com apoio operacional da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis e das equipes do Grupo Armado de Resposta Rápida (GARRA).

 

O delegado de polícia de Tangará da Serra, Nelder Martins Pereira, coordenador do Núcleo de Inteligência, assevera que é impossível trabalhar sem inteligência hoje. "O Núcleo de Inteligência trabalha com levantamento e análise de informações. As pessoas confundem inteligência com interceptação telefônica. A interceptação é uma das ferramentas e a última a ser utilizada. O núcleo não dispensa uma campana, o cruzamento e análise de informações. Pesquisamos e cruzamos informações de diversas fontes abertas e fechadas”, explicou o delegado.

 

“Aqui em Tangará contamos muito com nossos policiais, que são muito proativos. O que conseguimos fazer é devido a inspiração dos policiais, escrivães e  investigadores, tanto do Garra, do NI, da 1ªDP e de Nova Olímpia”, agradeceu.

 

Responsável pelo cartório de investigações de tráfico de drogas, na cidade de Tangará da Serra, e respondendo por Nova Olímpia,  o delegado Nelder Martins disse que somente nas duas cidades, são aproximadamente 1,5 tonelada de drogas apreendidas neste ano e mais de 300 inquéritos policiais relatados, com autoria definida, de tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas.

 

São mais de 80 presos em flagrantes em ações decorrentes de investigações do NI e prisões efetuadas por policiais civis, além de 134 atos infracionais de menores de idade.

 

“Temos visto crescendo o recrutamento de menores, é cada vez maior. Tem traficante que só trabalha com menor. O menor é detido e logo liberado, aos pais ou responsável e volta para a atividade”, frisa.

 

Rota do Tráfico

O município de Tangará de Serra é Nova Olímpia são considerados rota do tráfico de drogas para o escoamento de pasta base e cocaína adquirida na Bolívia, que são transportadas dentro de veículos adaptados, em meio a cargas, em ônibus, a pé (mulas), arremessados de aviões, entre outros meios.

 

“A droga chega de todos os jeitos, temos muitas estradas vicinais. Essa proximidade com a Bolívia é um grande problema. A respeito do Paraguai, a divisa de Mato Grosso com o Estado do Mato Grosso do Sul facilita o tráfico da maconha”, analisa. “Iremos trabalhar afinados com o Laboratório Contra Lavagem de Dinheiro, para descapitalizar essas organizações criminosas”, completa

 

Mas também, o monitoramento as grupos criminosos e ao tráfico doméstico mostram que as drogas sintéticas estão presentes em festas e grupos jovens. “Vamos intensificar os trabalhos nessas redes onde está tendo essas drogas sintéticas”, finalizou o delegado Nelder Martins

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