NOTÍCIA | TECNOLOGIA AGRÍCOLA

Liberação de pulverização em MT é considerada insuficiente

Liberação de pulverização em MT é considerada insuficiente

Por: DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO
Publicado em 10 de Outubro de 2012 , 09h36 - Atualizado 10 de Outubro de 2012 as 09h36


De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil), Glauber Silveira, a determinação não atende o Estado, maior produtor da oleaginosa no país. Conforme ele, dependendo das condições climáticas, são feitas até cinco pulverizações nas lavouras, podendo se prolongar até fevereiro, quando se encerra a colheita em Mato Grosso. “Infelizmente não há mais o que se fazer”, lamentou.

 

O período autorizado, que foi liberado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) na semana passada, começa no dia 20 de novembro de 2012 e termina em 1º de janeiro de 2013 no Estado.

 

Para o gerente institucional e técnico da Aprosoja em Mato Grosso, Nery Ribas, os termos não servem para os produtores rurais do Estado. “Mato Grosso tem grandes extensões de terras e não é viável fazer a aplicação por via terrestre”, afirmou Nery Ribas. Em julho deste ano, o Ibama havia proibido a pulverização aérea com agrotóxicos que continham imidacloprido, clotianidina, fipronil e tiametoxam, que poderiam interferir na polinização das abelhas. Mas voltou atrás depois que o setor produtivo relatou a dificuldade em atender à proibição em curto espaço de tempo.

 

A liberação impõe váriasrestrições, como por exemplo, as aplicações aéreas que deverão ser feitas apenas em alturas menores a 4 metros. Também estabelece quando as pulverizações aéreas poderão ser realizadas nas diferentes regiões do país. No Centro-Oeste (MT e GO) a pulverização aérea apenas pode ser feita entre o dia 20 de novembro de 2012 e 1º de janeiro do ano que vem. No Norte do país, a pulverização pode ser feita de 1º de janeiro a 20 de fevereiro de 2013, e no Sul entre os dias 1º dezembro desse ano a 15 de janeiro de 2013.

 

Conforme o presidente da Aprosoja MT, Carlos Fávaro a liberação para a aplicação durante esse período pode dar tempo para que o Estado demonstre por meio de pesquisas que há dano ao meio ambiente. “É inviável para a produção estadual ficar sem a aplicação aérea. A medida trará muitos prejuízos às lavouras”, explicou. 

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