NOTÍCIA | Lei Kandir:

Lei Kandir: Wellington critica postura de Ministério e apoia criminalizar ‘calote’.

Durante sessão plenária de debates no Senado, republicano defendeu união de bancadas e a retomada das discussões sobre o Pacto Federativo.

Por: Da Assessoria Senador Wellington Fagundes
Publicado em 28 de Fevereiro de 2019 , 17h29 - Atualizado 28 de Fevereiro de 2019 as 17h58


Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Durante sessão plenária de debates no Senado, republicano defendeu união de bancadas e a retomada das discussões sobre o Pacto Federativo

Em sua fala, Jayme explicou que o propósito do projeto é “colocar um freio de arrumação” na questão dos repasses previstos na Lei Kandir a título de compensação. “Vamos parar de brincadeira e aprovar uma lei regulamentadora para que o Estado não fique todos os anos com a mesma peleja aqui, com medida provisória, etc., batendo à porta da Presidência da República, do Ministério da Economia, para repassar” – disse Campos.

“Trabalharemos juntos porque Mato Grosso não pode abrir mão desses recursos – disse Fagundes. Nós temos que ter a voz firme e unir esforços entre os três senadores de Mato Grosso e também os Estados vizinhos do Centro-Oeste e da Região Amazônica porque, aqui no Senado, podemos fazer a diferença”. Para Wellington, a união dos parlamentares do Centro-Oeste com os da região Amazônica forma uma maioria.

Acrescentando, ainda no tocante à Lei Kandir, o senador republicano observou que Estados como Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso “fizeram o dever de casa de ajudar o Brasil a exportar as matérias-primas, os semielaborados” e havia expectativa de que quanto mais o Estado exportasse, mais teria a compensação. “Mas foi o contrário: quanto mais aumentou a sua exportação, menos recebeu” – ele enfatizou.

No debate com a participação dos senadores Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Confúcio Moura (MDB-RO), Jayme Campos (DEM-MT) e Marcos Rogério (DEM-RO), Fagundes tratou como “fundamental” a regulamentação da Lei Kandir. Segundo ele, o atual “momento de crise” é ocasião para rediscutir o Pacto Federativo. “Foram criados tantos programas pelos governos que passaram, e a responsabilidade ficou lá na ponta. O prefeito e os vereadores que estão lá é que têm que atender ao cidadão que chega reclamando porque paga os impostos; e o serviço, na maioria das vezes, não é de qualidade” - comentou.

“Vamos estar trabalhando juntos principalmente para fazer com que o Pacto Federativo não seja mais uma falácia, mas que seja verdadeiro” – acrescentou, apontando que nos últimos anos houve uma pequena melhora na relação de entrega de recursos. Fagundes lembrou que os municípios recebiam menos de 15% do que é arrecadado pela União. “Conseguimos aumentar para 16%, 17%, 18%, mas a Constituição é clara: 21%” - disse.

ISENÇÕES PREJUDICAM - Além de tentar alcançar os 21% que a Constituição prevê, Wellington Fagundes observou também que foram criados programas com isenções fiscais sem que se consultasse os gestores municipais. “Nós aqui votamos muitos programas de regularização fiscal isentando, isentando, isentando, sem consultar os prefeitos. E a esses recursos os municípios também teriam direito” - observou.

Para o senador republicado, é necessário que o Congresso Nacional se concentre no Pacto Federativo “para trazer mais justiça tributária na distribuição de renda e, principalmente, a justiça social ao Brasil”.

 

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