Justiça decreta prisão preventiva de empresários envolvidos em fraudes
Justiça decreta prisão preventiva de empresários envolvidos em fraudes
A Justiça decretou a prisão preventiva de quatro dos envolvidos na operação "Edição Extra", deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), na quinta-feira (18.12), para apurar fraudes em licitação junto ao segmento de empresas do ramo de gráficas.
Os empresários Dalmi Fernandes Defanti e Fábio Defanti, donos da Gráfica Print, e Jorge Defanti, proprietário da Gráfica Defanti, e o funcionário da Gráfica Print Alessandro Francisco Teixeira Nogueira, tiveram a prisão preventiva decretada neste domingo (21.12), pelo juiz plantonista Jamilson Haddad Campos, a pedido do promotor Marcos Regenold.
A prisão foi decretada de ofício com base em informações solicitadas pelo promotor a Delegacia Fazendária, do sumiço de provas da Gráfica Print. O promotor também alegou a obtenção de informações privilegiadas por parte dos investigados na vésperas da operação, tanto que nenhum dos quatro suspeitos foi preso na operação. Eles se apresentaram na sexta-feira (19.12), acompanhados de advogados, na Delegacia Fazendária.
Os dois secretários adjuntos Eupídio Spiezzi, da Secretaria de Comunicação do Estado, e Jose de Jesus Nunes Cordeiro, da Secretaria de Estado de Administração, não tiveram a prisão preventiva solicitada pelo promotor. Os dois adjuntos foram soltos na sexta-feira (19), após interrogatório na Delegacia Fazendária.
O empresário Fábio Defanti também prestou interrogatório na sexta-feira e foi colocado em liberdade pela delegada da Liliane Murata. No entanto, ele teve a prisão novamente decretada e agora é considerado foragido. Policiais estiveram neste domingo na casa dele, mas o empresário não foi encontrado.
Os empresários Dalmi Defanti e Jorge Defanti e o funcionário Alessandro Nogueira estão presos no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Eles serão interrogados nesta segunda-feira (22.12).
Os empresários são suspeitos de super faturamento de produtos gráficos para fornecimento ao Estado. As fraudes estão relacionada ao pregão nº 93 do ano de 2011 e o contrato de 2012, no valor de R$ 40 milhões. Desse pregão originou a ata de registro de preços utilizada pelo Estado para compra do material gráfico.
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