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Grupo assume controle da Rede Cemat para evitar falência

Grupo assume controle da Rede Cemat para evitar falência

Por: Mídia News\ DÉBORA SIQUEIRA DA REDAÇÃO
Publicado em 05 de Fevereiro de 2014 , 12h13 - Atualizado 05 de Fevereiro de 2014 as 12h13


A partir de 15 de abril, a Energisa assumirá o controle das Centrais Elétricas Mato-grossenses (Rede/Cemat).

 

O grupo vai administrar uma empresa com uma dívida perto de R$ 2 bilhões, conforme o balanço feito pelo interventor Jaconias de Aguiar, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

Quando a intervenção foi decretada da Rede Cemat, em 31 de agosto de 2011, Aguiar recebeu a empresa com um passivo de R$ 1,899 bilhão.

 

Em 30 de dezembro de 2013, a dívida subiu em R$ 90 milhões. Durante a intervenção, não foram pagos dívidas de encargos, Itaipu, leasing do avião da empresa e financiamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

 

Diante da demanda por novas ligações de novos mercados dentro de Mato Grosso, houve a necessidade de se fazer investimentos na ordem de R$ 369 milhões. O interventor buscou recursos junto ao Tesouro Nacional.

 

Para este ano, estão previstos outros R$ 460 milhões para serem investidos em novos mercados. Cabe à Energisa cumprir a meta estabelecida.

 

Conforme Jaconias Aguiar, o futuro dos 1.962 empregados da Cemat vai ser definido pela própria Energisa. Ele disse acreditar, no entanto, que muitos serão aproveitados pela nova empresa.

 

Desde a intervenção em 2012, o número de trabalhadores cresceu 2,24% e a folha de pagamento reduziu em 2,19%, com a adequação da força de trabalho.

 

Intervenção

 

Por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Governo Federal anunciou, no dia 31 de agosto de 2012, a intervenção em oito distribuidoras de energia elétrica do endividado Grupo Rede Energia - entre elas, a Centrais Elétricas Mato-grossense S/A (Cemat).


A decisão aconteceu um dia após publicação de medida provisória que regulamentava intervenção em concessionárias de serviços públicos de energia elétrica em dificuldades.

 

O objetivo, segundo informou o diretor-geral da agência, Nelson Hubner, era evitar o colapso do Grupo Rede, algo que poderia afetar o fornecimento de energia a uma área com 17 milhões de habitantes.

 

A intervenção envolveu, além da Cemat, as distribuidoras Celtins (TO), Enersul (MS), Companhia Força e Luz do Oeste (PR), Caiuá (SP), Bragantina (SP/MG), Vale Paranapanema (SP) e Nacional (SP).

 

A medida foi tomada em uma reunião extraordinária da Aneel. A decisão foi por unanimidade dos conselheiros. O Grupo Rede tem uma dívida total de R$ 5,7 bilhões.

 

Em 2011, o acionistas majoritário do grupo, o empresário Jorge Queiroz Jr., chegou a cogitar vender sua participação na holding.

 

A Rede Cemat tem 1,095 milhão de consumidores em Mato Grosso.

 

Aumento de energia

 

O provável aumento na tarifa de energia elétrica não tem relação com a mudança no comando da Rede Cemat, segundo Jaconias Aguiar.

 

O contrato de concessão tem como data-base dia 8 de abril. Mas os valores são definidos pela Aneel.

 

A revisão tarifária, que ocorre de cinco em cinco anos, será aplicada somente em 2018.

 

A cada quinquênio, avalia-se se o preço cobrado é justo e está compatível com os investimentos realizados pela companhia.

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