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Greve de professores em Mato Grosso segue sem acordo

Greve de professores em Mato Grosso segue sem acordo

Por: Midia News
Publicado em 14 de Agosto de 2013 , 01h07 - Atualizado 14 de Agosto de 2013 as 01h07


A greve dos professores estaduais, que começou na segunda-feira (12), deve ser arrastar pelos próximos dois meses, até o Governo de Mato Grosso apresentar o estudo que prevê o reajuste salarial da categoria em 10,41%.

 

Pelo menos, esta é a sinalização que o secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes, deu para a questão. Conforme o gestor, o estudo será feito por uma comissão da Seduc e apresentado à categoria em 15 de outubro, Dia dos Professores.

 

Diante do “combinando”, o secretário de Educação esperava que os professores não entrassem em greve.

 

“As negociações estão em aberto. No último dia 25 de julho, o Governo do Estado se reuniu com os profissionais da Educação. Eles nos apresentaram a pauta de reivindicações. Com isso, contávamos que os professores não entrariam em greve”, disse Ságuas.

 

Ele ressaltou a impossibilidade de o Estado conceder um novo aumento aos professores, sem a conclusão do estudo da comissão do Seduc.

 

“O sindicato propõe um reajuste 10.41% ao ano, nos próximos sete anos, acima da inflação para que eles possam dobrar sua capacidade de compra. Será estudo da comissão é que vai definir o reajuste proposto pelo sindicato. Sem esse estudo, nós não podemos adiantar nada, até porque, neste ano, já teve reajuste de 8%”, afirmou o secretário.

 

Diante da postura da Secretaria de Educação, o Sintep afirmou que manterá a grave.

 

De acordo com diretor de Comunicação da entidade, Gilmar Soares, o objetivo é aumentar ainda a adesão à paralisação.

 

“Hoje, 80% das escolas estaduais da baixada cuiabana aderiram à greve. Nossa meta é chegar aos 100%”, declarou o diretor.

 

Soares também destacou que a greve não é só pelos 10.40% de reajuste salarial.

 

Ele explicou que, no documento do Sintep encaminhado à Seduc, existe uma série de reinvindicações “que nunca foram atendidas pelo Governo de Mato Grosso”.

 

Ele citou a falta de infraestrutura das escolas estaduais, os 35% do orçamento do Estado para a área de Educação e o fato de o Estado ainda não ter convocado os classificados do concurso público realizado em 2010.

 

1º Ato Público do movimento grevista

 

O 1º ato do movimento grevista dos professores da rede estadual superou as expectativas, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público da Educação de Mato Grosso (Sintep-MT). O evento ocorreu naa terça-feira (13) e reuniu cerca de 2 mil pessoas, segundo o sindicato.

 

A passeata percorreu as principais vias do centro de Cuiabá: Getúlio Vargas, Barão de Melgaço, Issac Póvoas e Tenente-Coronel Duarte (Prainha).

 

O destaque também foi à adesão dos professores do interior do Estado, que vieram de 50 municípios diferentes.

 

Com bandeiras, faixas de protestos e palavras de ordem, os trabalhadores se comprometeram em reforçar a greve, que continua por tempo indeterminado por falta de acordo entre o Sintep e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

 

Durante o ato público na praça Alencastro foi colocado um quadro onde os professores expuseram suas indignações a partir da pergunta: “qual a marca do Governo Silval na Educação?”.

 

Muitos professores escreveram palavras como: descaso; sucateamento e e abandono das escolas.

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