NOTÍCIA | Dívida da Copa

Governador Pedro Taques volta a cobrar presidente interino Michel Temer

Por: Diário de Cuiabá
Publicado em 05 de Julho de 2016 , 08h20 - Atualizado 05 de Julho de 2016 as 08h20


Durante entrega de prêmio para o Imac, Taques aproveitou para cobrar alongamento da dívida
O governador Pedro Taques encontrou ontem, em São Paulo, com o presidente interino Michel Temer, o ministro da Agricultura Blairo Maggi e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O encontro, pela manhã, aconteceu no Global Agrobusiness Forum 2016, maior evento mundial do setor, promovido pela Sociedade Rural Brasileira.

A solenidade era festiva, para a entrega do prêmio de reconhecimento internacional ao Imac, mas Taques aproveitou para cobrar ao presidente Temer o alongamento da dívida com as obras da Copa do Mundo contraída por Mato Grosso e outros 11 estados junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O governador estima o endividamento mato-grossense em torno de R$ 2,5 bilhões, o que representa aproximadamente 40% do volume das dívidas do Estado. “Ele (o presidente) sorriu. Tenho convicção que muito em breve solucionaremos esse problema”, resumiu.

Durante o evento, o governador Pedro Taques recebeu o prêmio de reconhecimento internacional em nome do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), responsável por definir os critérios para atestar a qualidade da carne produzida em território estadual, por meio do selo “Carne de Mato Grosso”, o Imac é o primeiro instituto do País neste segmento e o sexto do mundo. Atualmente, Mato Grosso detém o maior rebanho bovino do país, mais de 29 milhões de animais.

O prêmio, entregue ao governador, é resultado do trabalho que Mato Grosso tem desenvolvido em relação à produção da carne. Conforme Taques, o Estado também está atuando para garantir um produto de qualidade certificada. “Mesmo em meio à crise, estamos trabalhando para construir novas oportunidades para Mato Grosso”, frisou Taques.

TEMER

Em seu discurso no evento, o presidente interino Michel Temer disse que não teme propor medidas impopulares, se forem para melhorar o país. “O meu objetivo não é eleitoral. Se eu ficar mais dois anos e meio e conseguir colocar o Brasil nos trilhos, para mim basta. Não quero mais nada da vida pública”, declarou.

Ao discursar, ele disse que, em pouco tempo de governo, já conseguiu estabelecer uma conexão entre o Executivo e o Legislativo. “Num estado democrático, você depende do apoio do Congresso Nacional. Num estado autoritário, você o ignora”, disse.

Ele citou exemplos como desvinculação das receitas orçamentárias, a modificação da meta fiscal, a proposta limitadora de gastos (que terá também os estados incluídos) e a renegociação das dívidas dos governos estaduais.

Michel Temer defendeu, ainda, o aumento salarial do funcionalismo, que, segundo ele, foi prefixado, abaixo da inflação. “Se não fizéssemos aquele acordo em níveis abaixo da inflação, corríamos o risco de ter greve nos setores essenciais, uma coisa politicamente muito desastrosa para o país”, disse. Temer garantiu que o governo está empenhado na contenção de gastos.

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