Mais três novos casos suspeitos de contagio pela gripe H1N1 foram notificados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

A notificação é de 24 casos de Influenza H1N1, dos quais 14 foram confirmados e dez estão sob investigação.

Um bebê, de seis meses de idade, residente em Cuiabá, foi a primeira vítima confirmada.

A segunda vítima fatal foi um homem de 36 anos, que estava internado no Hospital Regional de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá). Ele era morador de Campo Verde (140 km ao Leste).

Outros três óbitos, registrados em Rondonópolis e Paranatinga (373 km ao Sul), estão sendo investigados.

Os municípios que apresentaram confirmação dos casos são Cuiabá (5), Campo Novo dos Parecis (4), Campo Verde (1), Rondonópolis (1). Os municípios que possuem casos sob investigação são Rondonópolis (7), sendo dois óbito, Sorriso (1), Pedra Preta (1), Paranatinga (1). O caso de Paranatinga sob investigação evoluiu para óbito.

Gripe no Brasil

O Brasil registrou, desde o início do ano, ao menos, 120 mortes em decorrência da gripe suína, segundo levantamento feito pela reportagem em todo o País.

O número é pelo menos quatro vezes maior do que o registrado em 2011 — quando o País teve 27 mortes —, mas ainda assim o quadro não é classificado como surto, de acordo com o Ministério da Saúde.

Oficialmente, o ministério contabilizou, até 28 de junho, 790 casos e 85 mortes. O Governo atribui a defasagem à demora dos Estados em enviar os dados, que são atualizados semanalmente.

Vacina na rede pública

A Secretaria Estadual de Saúde informou que pessoas estão no grupo prioritário para receber a vacina podem se dirigir aos centros de saúde e unidades do Programa de Saúde da Família (PSF).

Fazem parte do grupo prioritário idosos com mais de 60 de idade, trabalhadores de saúde das unidades que fazem atendimento para a influenza, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses, menores de dois anos e as gestantes.

Sintomas e transmissão

Os sintomas da gripe, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado: comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, dor muscular e dor de cabeça.

Fique atento para sinais de piora, como falta de ar. Quanto mais cedo for usado um antiviral distribuído pelo Ministério da Saúde, mediante receita médica, melhor.

A recomendação é que o remédio seja tomado nas primeiras 48 horas após o surgimento dos sintomas. Isso ajuda a abreviar a doença e minimizar as chances de transmissão. É importante procurar um médico.

Quem já teve a gripe H1N1 já criou anticorpos e, caso volte a ter a mesma gripe, terá com menor intensidade. Uma das dicas para se prevenir é deixar os ambientes arejados. O vírus precisa de uma distância de mais ou menos 1 metro para ser transmitido e consegue sobreviver até 7 horas fora do corpo.