NOTÍCIA | Continua preso

Empresário nega conhecer servidor da AL e cita dívida de R$ 5 mi de Riva

Júnior Mendonça prestou depoimento na condição de testemunha do MPE

Por: TOSHIO DOI JR - Folha Max
Publicado em 27 de Janeiro de 2016 , 07h21 - Atualizado 27 de Janeiro de 2016 as 07h21


Em depoimento nesta terça-feira na ação penal que tramita na 7ª Vara Criminal de Cuiabá que trata da suspeita de desvio de R$ 62 milhões aos cofres da Assembleia Legislativa, conforme revelado pela Operação Imperador deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o empresário Júnior Mendonça reafirmou que o ex-deputado estadual José Riva lhe deve a quantia de R$ 5 milhões. O dinheiro é resultado da liberação de empréstimos feitos pela sua factoring, Globo Fomento, que ficou conhecida durante a "Operação Ararath" deflagrada em 2013 pela Polícia Federal.

Junior Mendonça foi arrolado como testemunha pelo Ministério Público Estadual e confirmou várias negociações financeiras com José Riva. Inicialmente, o já falecido Edemar Adans, ex-secretário-geral da Assembleia Legislativa, seria o responsável por pagar as parcelas do financiamento ilegal. Após a morte teriam se iniciados os problemas com pagamentos. O próprio Júnior, segundo depoimento, compareceu a Presidência da “Casa de Leis” para cobrar as dívidas referentes aos empréstimos.

Perante a juíza Selma Rosane Arruda, Junior Mendonça disse desconhecer Djalma Ermenegildo, ex-secretário de Administração, Patrimônio e Informática do Legislativo, responsável em atestar a entrega de produtos que jamais adentraram a sede do Legislativo. Ainda são réus no processo criminal da Operação Imperador, Janete Riva, Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges, Jeanny Laura Leite Nassarden.

O esquema consistia em comprar material de papelaria superfaturado, o que envolvia cino empresas que são  Livropel Comércio e Representações e Serviços Ltda, Hexa Comércio e Serviços de Informática Ltda, Amplo Comércio de Serviços e Representações Ltda, Real Comércio e Serviços Ltda-ME, Servag Representações e Serviços Ltda. Dos réus, apenas Riva segue preso, mas em decorrência da "Operação Metástase - Célula Mãe".

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