Em Guiratinga Idosa de 92 anos é dada como morta e no velório acorda para surpresa de todos
Católica, dona Caluzinha sofria de Alzheimer há cerca de 20 anos. Tinha uma saúde debilitada, porém era muito bem cuidada pela família.
Uma situação inusitada e de grande consternação foi registrada no município de Guiratinga (distante 328 km ao sul) na sexta-feira (8). A morte de Carolina Lopes de Almeida, 93 anos, a dona Caluzinha, como era conhecida, por volta das 07h20, logo correu pela cidade, parentes foram avisados e cerca de duas horas depois começou o velório, no salão da igreja. Mas, cerca de 8 horas após confirmado o falecimento, a idosa apresentou sinais vitais e foi levada de volta ao hospital, ainda dentro do caixão.
Parentes de dona Caluzinha sentiram, no período da tarde durante o velório, o seu corpo quente, mas acharam que era por conta da alta temperatura. Então, sem qualquer alarde, uma parente chamou outra, que havia ido de Cuiabá para a despedida, que também observou sinal de vida. Em seguida, procuraram um médico que foi até ao local junto com uma enfermeira. Para surpresa e consternação de todos, o médico examinou e constatou sinais vitais na idosa.
De volta ao hospital, que cerca de 8 horas havia confirmado o seu óbito, dona Caluzinha foi atestada como viva. Várias manobras médicas foram utilizadas e só por volta das 19h00 de sexta-feira, ela faleceu.
A idosa, muito conhecida em Guiratinga, foi enterrada neste sábado (9). Os familiares e amigos consternados com a morte vivem um momento duplamente de dor e lastimam pelo o ocorrido.
Em um primeiro momento, os parentes de dona Caluzinha quando observaram o seu corpo quente, prefiraram procurar a ajuda de profissional, mas a chegada do médico e a retirada da idosa dada como morte, levada no caixão, para o hospital deixaram todos polvorosos.
Católica, dona Caluzinha sofria de Alzheimer há cerca de 20 anos. Tinha uma saúde debilitada, porém era muito bem cuidada pela família.
Em Guiratinga, desde sexta-feira não há outro assunto senão o fato da idosa não ter morrido. Assim, o assunto ganhou repercussão e chegou a Cuiabá e no país. Um familiar de dona Caluzinha que estava indo para o seu primeiro velório, quando soube da notícia de que não teria mais velório porque ela ainda estava viva, parou em Rondonópolis e trocou as lágrimas por sentimento de alívio e tomou uma boa cerveja.
Artista nacional, nascido em Guiratinga, Ataíde Arcoverde também deu voz ao sentimento de dor e a perplexidade vivenciada pelas pessoas que estavam no velório.
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