Dois senadores de Mato Grosso votam contra ilegibilidade de Dilma
Dos três senadores mato-grossenses, apenas José Medeiros (PSD) votou a favor para ilegibilidade de Dilma Rousseff (PT) por um período de 8 anos. Já Wellington Fagundes e José Aparecido dos Santos, o Cidinho (PR), foram contra a perda dos direitos políticos da petista.
“Sinto-me traído. O acórdão feito por PT e PMDB para salvar os direitos políticos de Dilma me deixou com vergonha, para não dizer algo pior. Passo imediatamente a repensar meu apoio ao atual Governo que hoje toma posse. Não é assim, por meio de conchavos, que eu penso política”, criticou Medeiros.
Os três senadores votaram favoravelmente ao impeachment da presidente, acusada de praticar as ‘pedalas fiscais’ (atrasar propositalmente o repasse de dinheiro para bancos públicos e também privados e autarquias, como o INSS).
“Votei pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff de seu cargo. Minha expectativa agora é que o aumento da governabilidade assegure a votação favorável dos grandes projetos nacionais”, disse Fagundes quanto a processo de cassação.
O senador Cidinho afirmou que presidente Dilma cometeu estelionato eleitoral e não tem mais condições de governar o Brasil.
“Espero que a partir deste momento, possamos reunificar o nosso país e acabar com as guerras de classes, entre a elite e os pobres, entre negros e brancos, entre pessoas com orientações sexuais ou religiões diferentes. É momento de pacificar o país. Superar essa crise e seguir em frente”, concluiu.
A votação separada foi determinada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski. NA primeira votação foram 61 votos contra 20 para a perda do mandato da petista. Já na segunda votação foram 43 votos dos 54 necessários para que os senadores asseguraram os direitos políticos da ex-presidente.
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