Em mais uma oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI do MT Saúde, realizada nesta quarta-feira (12), o deputado Walter Rabello chegou a propor uma reunião com os membros da Comissão para que fosse encaminhado Requerimento de obrigatoriedade ao Governador solicitando o afastamento do presidente do MT Saúde Gelson Esio Smorcinski.

Os deputados Emanuel Pinheiro e Antônio Azambuja rejeitaram, de imediato, a proposta.

Para Rabello, que preside a Comissão, a medida seria necessária já que inquérito civil pela 13ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa foi instaurado para apurar irregularidades na contratação das empresas ´Saúde Samaritano Administradora de Benefícios Ltda e Operadora de Planos de Saúde-Open Saúde Ltda, por parte do MT Saúde.

Após a reunião de ontem, a assessoria de imprensa de Rabello disse que o deputado ainda não comunicou se vai realmente pedir o afastamento do atual gestor do MT uma vez que a proposta não foi bem recebida pelos colegas.

Durante a tarde de ontem, Gelson Esio Smorcinski afirmou que, com a atual formatação, o MT Saúde jamais será autossustentável.

Ele disse ainda que não tem medido esforços para que o plano volte a atender normalmente e não cause mais nenhum prejuízo aos usuários.

Ele também revelou que 15 mil servidores deixaram o plano, que segundo Gelson tem como principais motivos da falta de atendimento a ausência de credibilidade, de pontualidade nos pagamentos e atual formatação do plano.

Os membros da CPI assinaram ontem requerimento que será encaminhado ao Governador para que seja realizado com urgência a quitação dos débitos do MT Saúde com as empresas prestadoras de Serviços. O ex-gestor do MT Saúde Bruno Sá Freire também foi ouvido pelos deputados durante a reunião.