NOTÍCIA | HEATRUM

Deputado Dilmar Dal Bosco deixa liderança do Governo na AL e vê denúncia com viés político

Dilmar ocupava a função de líder desde o afastamento de Wilson Santo

Por: Redação Folha Max
Publicado em 19 de Outubro de 2016 , 07h19 - Atualizado 19 de Outubro de 2016 as 07h19


O deputado estadual Dilmar dal Bosco (DEM) colocou no final da tarde de hoje sua função de líder do Governo na Assembleia Legislativa a disposição. O parlamentar foi alvo da “Operação Theatrum”, deflagrada na manhã de hoje pela Polícia Federal e, para evitar danos a imagem do governador Pedro Taques (PSDB), decidiu abdicar da função.

Por meio de nota, o deputado informou que os policiais estiveram em seu gabinete para intimá-lo a prestar depoimento na sede da Polícia Federal. Ele afirmou que compareceu de forma espontânea ao órgão para colaborar com as investigações. “Até o momento do depoimento à PF desconhecia o teor do processo, cujo objeto seria a propina paga a servidores do Incra no ato da vistoria dos imóveis rurais, fato do qual nega qualquer envolvimento”, diz trecho da nota.

Em relação as investigações, o parlamentar afirmou que uma foi alvo de uma denúncia com conotação política. Ele negou qualquer relação com as investigações da “Operação Terra Prometida”, onde também foi citado nas investigações.

Segundo ele, o empresário Eduardo Magalhães Pinto o denunciou pelo fato dele apoiar um grupo político opositor na cidade de Itanhangá. A denúncia tratava de que ele teria se reunido com servidor do Incra e outras lideranças políticas. “O deputado questiona a idoneidade da testemunha, que está sendo investigada na operação Terra Prometida por comercializar lotes ilegais no P.A. Itanhangá, obtendo lucro de R$ 50 mil na transação, pontuando que, por se tratar de um comerciante, o mesmo não possui perfil para aquisição de lotes da Reforma Agrária”, acrescenta a nota.

Em relação de denúncia de envolvimento com a comercialização ilegal de lotes da reforma agrária, ele pontuou que o próprio Incra já emitiu documento o inocentando. O deputado explicou que como coordenador da Frente Parlamentar de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa recebe e conversa frequentemente com assentados.

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Diante do fatos ocorridos na manhã desta terça-feira (18/10/2016) envolvendo o deputado estadual Dilmar Dal’ Bosco (DEM),  que teve seu nome arrolado na Operação 'Theatrum', desencadeada pela Polícia Federal em torno da corrupção de servidores públicos federais envolvidos na 'compra' da fiscalização do Incra feita no assentamento Tapurah/ Itanhangá com resultados acertados previamente. O parlamentar vem a público esclarecer:

·A presença da Polícia Federal em seu gabinete teve como objetivo intimá-lo a comparecer à sede do órgão e prestar esclarecimentos quanto ao processo 759/2015, do qual o mesmo não tinha conhecimento;

·Ao contrário do que foi divulgado em alguns veículos de comunicação de Mato Grosso não houve Condução Coercitiva à sede da PF, fato que se deu se forma espontânea;

·Até o momento do depoimento à PF desconhecia o teor do processo, cujo objeto seria a propina paga a servidores do INCRA no ato da vistoria dos imóveis rurais, fato do qual nega qualquer envolvimento;

-Teve seu nome envolvido  nas investigações denominada Terra Prometida, mas as acusações caíram por terra após o próprio INCRA e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tapurah emitirem certidão/nota inocentando-o de possuir  qualquer propriedade naquele referido assentamento;

-O seu envolvimento na operação 'Theatrum' se deu após denúncia do empresário Eduardo Magalhães Pinto,  que afirmou tê-lo visto almoçando com o servidor do Incra e com lideranças políticas na cidade de Itanhangá, fato desmentido pelo parlamentar que afirmou ser pessoa pública e que está sempre presente no município, onde apoiou um grupo político oposto ao do referido empresário;

·O deputado questiona a idoneidade da ‘testemunha’, que está sendo investigada na operação Terra Prometida por comercializar lotes ilegais no P.A. Itanhangá, obtendo lucro de R$50 mil na transação, pontuando que, por se tratar de um comerciante, o mesmo não possui perfil para aquisição de lotes da Reforma Agrária;

·Quanto ao uso recorrente do seu nome por parceleiros e diversas lideranças políticas nos  P.A.s Tapurah/ Itanhangá, o deputado estadual justifica que isso é comum em todo o Estado de Mato Grosso, uma vez que atua como Coordenador da Frente Parlamentar de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa, onde é procurado com frequência por pessoas que buscam agilidade nos processos de regularização fundiária junto ao Incra. Prova disso foi a promoção oficial, por parte do Legislativo Estadual, de duas audiências públicas em Itanhangá e diversas reuniões em Brasília com o presidente do INCRA, deputados federais e senadores mato-grossenses;

·Diante das acusações infundadas e com sérios indícios de viés político, colocará a ‘função’ de Líder do Governo a disposição do governador Pedro Taques, para que não haja prejuízos à imagens do gestor;

·Por fim, afirma que continuará militando pela regularização fundiária em Mato Grosso, ainda que sua participação nessa área polêmica, burocrática e cercada de interesses financeiros e políticos – em detrimento da dignidade de milhares de famílias em condições de miserabilidade- acarrete novas dificuldades e acusações infundadas à sua imagem!

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