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Delegado Mário Resende é escolhido para delegado geral da Polícia Civil

Mário Resende é o primeiro colocado na lista tríplice entregue pelo Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepo) ao novo governador

Por: Assessoria de Comunicação Social/PJC
Publicado em 06 de Janeiro de 2019 , 14h37 - Atualizado 06 de Janeiro de 2019 as 14h41


Assessoria de Comunicação Social/PJC

O delegado Mário Dermeval Aravechia de Resende foi escolhido pelo governador eleito, Mauro Mendes, para o cargo de delegado geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso. O anúncio foi feito na tarde de sexta-feira (04). 

Mário Resende é o primeiro colocado na lista tríplice entregue pelo Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepo) ao novo governador de Mato Grosso. Ele teve 112 votos na disputa com o delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, que ficou em segundo lugar com 71 votos e o delegado Jefferson Dias Chaves, que teve 25 votos. A votação ocorreu no dia 03 de dezembro.

O delegado ocupava o cargo de diretor de Execução Estratégica na gestão do delegado Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, que encerrou em 31 de dezembro de 2018 seus dois anos na administração geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso.

O novo delegado geral da PJC é natural de Dracena, interior de São Paulo, casado e pais de duas filhas. Ingressou na Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso em 2013, tendo completado 16 anos de efetivo exercício no cargo de delegado de polícia, dos quais 10 anos foram no interior do Estado. Foi delegado em Alta Floresta e em municípios da fronteira Oeste. Atuou na Corregedoria de Polícia Civil e Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Resende assegura que fará uma gestão empreendedora, inovadora, que vai  modernizar a Instituição. “Sinto-me extremamente confiante de que faremos uma gestão justa e conseguiremos evoluir ainda mais”, afirma.

Como propostas para gestão 2019/2020, pretende continuar com uma administração proativa, de fortalecimento institucional; ampliação do efetivo, por meio gestão para  concursos aos cargos de investigadores e  escrivães, chamamento de delegados do cadastro de reserva; remoção de policiais com critérios técnicos e claros; reestruturação de unidades policiais; aquisições de materiais permanentes, bélicos e outros itens necessários para o desenvolvimento das atividades investigativas e   repressivas de enfrentamento à criminalidade.

No campo repressivo, o delegado cita o combate intenso ao tráfico de drogas, especialmente, na fronteira, combate às organizações criminosas, roubos e furtos a bancos, defensivos corrupção, lavagem de capitais, crimes ambientais, violência contra mulher, crianças e adolescente, além de fortalecer a repressão aos crimes ambientais, contra o patrimônio (roubos comércio, residências e veículos), estelionatos,  dentre outros delitos.

Mário Resende explica que a fronteira, localidade em que trabalhou por muitos anos,  precisa ser priorizada para barrar o crime na fonte, na entrada e saída, e, para isso, deverá buscar recursos federais para a infraestruturação da Polícia Civil na fronteira Oeste de Mato Grosso, principal rota do tráfico de drogas vindo da Bolívia.

O delegado afirma que as investigações da PJC já têm um padrão de qualidade e para mantê-las cabe ao delegado geral propiciar condições de trabalho aos policiais e unidades.

Crise econômica

O delegado geral destaca ser necessário buscar outros meios para contornar a crise econômica em que o estado atravessa, visando manter as atividades administrativas e operacionais da Polícia Civil. Segundo ele, é preciso economizar, mas sem dinheiro é impossível manter as condições de trabalho das unidades, que necessitam de equipamentos, armas, viaturas, prédios em condições de funcionamento, e, sobretudo, de efetivo.

Com a experiência de três anos à frente da Diretoria de Execução Estratégica (DEE), considerada o “coração financeiro” da PJC, aprendeu driblar as dificuldades geradas pelo orçamento comprometido em R$ 6,5 milhões, no custeio e pagamento de aluguéis de imóveis.

Conforme o delegado, mesmo com orçamento apertado, foi possível, com muita gestão, locar mais prédios, para melhor o ambiente laboral dos policiais e atender dignamente à população. “Esperamos reduzir em R$ 3 milhões esses gastos, sobrando mais dinheiro conseguiremos investir em outras áreas como aquisições de móveis, equipamentos de informáticas, armamento e material de expediente”, declara.  

Para contornar a falta de recursos financeiros, segundo o delegado, o melhor caminho são as parcerias com outros órgãos e instituições na doação de bens, recursos de emendas parlamentares, via deputados estaduais e federais,  termos de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público Estadual, compensação ambiental, acordos de leniência, termos de cooperação técnica ou termos de cessão, dentre outros.

Como exemplos dessas iniciativas administrativas estão aquisições gerais (equipamentos de tecnologia e informática, armas, munições, mobílias, ar condicionados  e outros) feitas pela Polícia Civil com recursos de R$ 2,2 milhões em emendas parlamentares, TAC de R$ 1,5 milhão, assegurado em conta para construção da Delegacia do Meio Ambiente (Dema), e R$ 1,5 milhão de doações diversas.

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