Isso mesmo que você leu. Enquanto o reajuste do salário mínimo para um trabalhador comum é de 8,8% - que passa de R$ 724,00 para R$ 788,00, os nobres deputados estaduais de Mato Grosso, aprovaram uma lei que aumenta salários de cargos comissionados, funções conhecidas por empregos de ‘puxa sacos’, de R$ 6 mil para R$ 24 mil, e ainda, R$ 10 mil de Verba Indenizatória para alguns servidores.

O projeto foi criado pela Mesa Diretora, sob a presidência de José Riva (PSD). São dois projetos apresentados e aprovados na última sessão da Casa de Leis. Porém, os projetos dos ‘super salários’ ainda passará pela sansão do governador Pedro Taques (PDT).

As duas mensagens correspondem a aumentos de salários dos cargos de secretários vinculados a Mesa Diretora e aumento da verba indenizatória para os cargos de direção.

Os ‘super salários’ irão chegar a R$ 34 mil por mês para chefes do Legislativo.

Pela proposta, secretários, procurador-geral, ouvidor, consultor técnico-jurídico da Mesa Diretora, consultor técnico-legislativo e consultor legislativo passam a receber entre R$ 22.770,00 e 24.035,00. Os salários se igualam a de um deputado estadual.

Ainda, servidores efetivos que ocuparem cargos de comissão no legislativo passam a receber o correspondente ao cargo com maior salário.

Já a segunda proposta, trata do aumento da verba indenizatória para estruturas do poder legislativo. Secretários, consultor técnico jurídico, consultor técnico legislativo, consultores que coordenam os núcleos de comissões, ouvidor geral, auditor geral, procurador geral, supervisor de planejamento, orçamento e finanças e os superintendentes em efetivo exercício das atividades passam a ter o benefício de R$ 10 mil. Atualmente, a verba era de R$ 7,5 mil.

Os coordenadores de cerimonial, da escola do legislativo, de informática e de segurança terão a verba reajustada para R$ 6 mil.