NOTÍCIA | SUIÁ MISSÚ

Com caixões, Exército prevê derramamento de sangue em Suiá Missú

Com caixões, Exército prevê derramamento de sangue em Suiá Missú

Por: 24 HORAS NEWS
Publicado em 12 de Dezembro de 2012 , 08h39 - Atualizado 12 de Dezembro de 2012 as 08h39


O clima de instabilidade perdura em Alto Boa Vista (a 1.100 km de Cuiabá), área do conflito de Suiá Missú.

 

Preparados para o pior, o Exército Brasileiro, que está no suporte das ações da Força de Segurança Nacional, prevendo um possível derramamento de sangue estaria munido de mais que 40 caixões para utilização, se necessário.

 

A chegada de mais de 40 caixões, foi mais um motivo para deixar os produtores rurais em estado de alerta.

 

O Exército não confirma a informação, no entanto moradores de Alto Boa Vista asseguram que tiveram contato visual com os caixões e ficaram aterrorizados com a possibilidade de haver uma explosão de violência, impossível de ser controlada.

    Instalados na gleba Sauiá Missú desde setembro, a Força Nacional de Segurança e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), começaram a colocar em prática o plano da Fundação Nacional do Índio (Funai), assim a instabilidade tomou conta dos moradores que se sentiram acuados com a presença dos militares e polícia.   

 

No primeiro dia de desintrução, de não-índios da demarcação Xavante Marãiwatsédé, foi marcado pelo confronto entre produtores rurais, a Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional e foi desencadeado na fazenda ´Jordão´ de propriedade de Antonio Manedi Jordão.

 

Houve choro e muita revolta.

Militares e produtores saíram feridos após 40 minutos ´guerra´.

 

Saldo: dez moradores feridos por armamento não-letal por parte dos posseiros e pelo menos quatro policiais atingidos por pedradas.  

A área é motivo de conflito judicial entre produtores agropecuários instalados na região há pelo menos 20 anos (quando não há 50) e índios da etnia xavante, que reivindicam a área como sendo tradicional terra indígena.

 

Após um estudo antropológico da Funai, o qual é acusado pelos não-índios de ser uma fraude, a Presidência da República demarcou a região como reserva indígena sob o nome de Marãiwatsédé em 1996 e desde então corre um processo judicial que se arrasta até hoje, e no qual foi determinado liminarmente o despejo dos produtores.  

Sicredi
Soluti - Exatas Contabilidade
Auto Posto Arinos LTDA
Exatas Contabilidade

JUARA MATO GROSSO



MAIS NOTÍCIAS


Interessado em receber notícias em seu e-mail?
Nós o notificaremos e prometeremos nunca enviar spam.


2002 - 2024 © showdenoticias.com.br