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Cargas de frango, ovos e outros podem estragar

Cargas de frango, ovos e outros podem estragar

Por: Midia News
Publicado em 03 de Julho de 2013 , 10h31 - Atualizado 03 de Julho de 2013 as 10h31


O bloqueio de rodovias pelos caminhoneiros em protesto contra as tarifas de pedágio já contabiliza prejuízos a quem precisa escoar a produção. O problema afeta principalmente os produtores de alimentos perecíveis. Um grupo avícola de Sorocaba teve quatro caminhões com frango embalado e refrigerado retidos em manifestações desde a manhã de segunda-feira (1º).

 

Na Castelo Branco, até a noite de ontem, três cargas que seguiam para São Paulo pararam no bloqueio da rodovia Castelo Branco desde o início da paralisação.

 

Outro caminhão frigorífico foi barrado, na rodovia Domêmico Rangoni, próximo de Cubatão. A carga com cortes especiais de frango seguia para o Guarujá.

 

O operador de logística da empresa, Leandro Baldino, explica a situação:

 

— Felizmente a tropa de choque da Polícia Militar liberou a estrada e só perdemos tempo.

 

Segundo Baldino, um caminhão ainda conseguiu retornar para a matriz, em Sorocaba. Outros dois ficaram presos no congestionamento mais de oito horas:

 

— Salvamos a carga porque são veículos refrigerados, mas tivemos prejuízo de tempo, combustível e o valor do pedágio que foi pago para chegar até ali.

 

De acordo com o operador, o pior é que um dos clientes que não recebeu a encomenda comprou de outro fornecedor.

 

— O cliente que não recebe o produto não quer saber se a estrada está bloqueada.
A Granja Shinoda, de Porto Feliz, teve de retornar com uma carga de 216 mil ovos que seriam entregues para uma rede de supermercados da capital paulista.

 

O veículo ficou preso na manifestação da Castelo Branco. Responsável pelo controle da granja, Roseli Aquino, conta o prejuízo:
— Quando a pista foi liberada, não havia mais tempo para a entrega. Os ovos destinados ao varejo têm validade de apenas trinta dias. Um dia perdido representa custo.

 

Outros produtos

 

O bloqueio também afeta o transporte de 65 a 70% da mercadoria do Porto de Santos, no litoral paulista.

 

De acordo com a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), por volta das 11h desta terça-feira (2), foram retirados os bloqueios no acesso ao porto pela rodovia Cônego Domênico Rangoni que estava bloqueado na rota da Alamoa, via por onde chegam os caminhões em Santos.

 

O outro acesso ao porto, pelo Guarujá, também voltou a receber caminhões. Dessa forma, o embarque e desembarque dos navios ocorreu normalmente, assim como o escoamento de cerca de 24% da mercadoria que é feito por ferrovia (em sua maioria granel). O transporte de cerca de 70% dos produtos, que é feito por caminhões, não foi afetado por essa manifestação.

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