NOTÍCIA | Caramujos africanos

Caramujos africanos aparecem nos quintais no período chuvoso em MT

Caramujos africanos aparecem nos quintais no período chuvoso em MT

Por: Do G1 MT
Publicado em 24 de Novembro de 2012 , 09h43 - Atualizado 24 de Novembro de 2012 as 09h43


Moradores de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, estão preocupados com caramujos africanos encontrados nos quintais durante o período de chuva. O animal pode ser hospedeiro de um verme que causa meningite, segundo especialistas. “Eles sobem no portão e tem que jogar sal para eles irem embora. Quando chove a situação fica difícil”, disse Andréia Ferreira do Carmo, do bairro Costa Verde.

 

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População inicia combate ao caramujo africano, em Cacoal, ROEm um ano, força-tarefa captura 78 mil caramujos-africanos na FlóridaNove pessoas morrem vítimas de meningite em sete meses em MTSegundo a doutora em biociência, Cláudia Callil, uma das formas de combater o animal é manter os terrenos sempre limpos. “Outra forma de matar o caramujo africano é colocar uma sacola plástica nas mãos e, em seguida, coletá-lo, deixá-lo em uma lata com sal e depois que eles estiverem mortos, colocar álcool e fogo. Após certificar que todos estão mortos, deve-se colocar em um saco de lixo ou enterre”, explicou.

 

Ela disse que essa espécie de caramujo gosta de lixo e entulho. O animal é originário da África e foi trazido ao Brasil para ser utilizado na culinária. “A ideia não deu certo porque o brasileiro culturalmente não tem o hábito de se alimentar de moluscos. Ele se alimenta de moluscos marinhos, mas o escargo não é muito frequente na mesa dos brasileiros”, afirmou Cláudia Callil.

 

Conforme a moradora do bairro Costa Verde, são os próprios moradores são responsáveis pela limpeza dos terrenos baldios. “A minha irmã já foi na prefeitura. Responderam para ela que já tinham muitas reclamações quanto ao terreno ao lado da minha casa, mas nenhuma medida até agora foi tomada”, reclamou.

 

“Cada caramujo africano bota cerca de 500 ovos. Por mais que a população tenha medo da doença, ela precisa temer mais os efeitos danosos em decorrência do lixo e da associação deste bicho com o lixo”, reforçou a especialista.

 

A fiscalização nos terrenos baldios deve ser feita pela Secretaria de Infraestrutura da cidade (Sinfra). No entanto, o secretário da pasta, Waldisney Moreno, alega que há dificuldade em manter os terrenos limpos. “Pelo crescimento desordenado do município existem muitos locais vazios. São muitos terrenos e a estrutura da secretaria é muito pequena. Então, nós trabalhamos com denúncias. Os moradores fazem a denúncia e então vamos verificar quem são esses proprietários e depois notificamos”, destacou.

 

Waldisney disse que, quando a ordem é descumprida, o proprietário tem que pagar uma multa de acordo com o tamanho do terreno. 

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