NOTÍCIA | Bloqueio

Caminhoneiros interditam sete pontos das BRs 163 e 364

Governo federal descarta proposta dos manifestantes; movimento é por tempo indeterminado

Por: Bruno Cidade/MidiaNews
Publicado em 24 de Abril de 2015 , 07h43 - Atualizado 24 de Abril de 2015 as 07h43


Caminhoneiros continuam o bloqueio em sete pontos das BRs 163 e 364, no Estado de Mato Grosso. Nesses pontos, os manifestantes permitem a passagem apenas de carros pequenos, ônibus, ambulâncias e veículos oficiais.
 
Segundo o site Só Notícias, de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), os manifestantes estão irredutíveis em relação à liberação temporária de veículos com cargas.
 
Na hora do almoço, apenas alguns caminhões com cargas vivas passaram pelos bloqueios, após apresentarem notas fiscais do dia anterior ao manifesto. 
 
A Polícia Rodoviária Federal informou que um novo ponto de bloqueio está sendo realizado na BR-163, no km 1058, em Guarantã do Norte (a 715 km da Capital), desde o início da tarde desta quinta-feira (23).
 
Nessa rodovia, os manifestantes também se concentram em Lucas do Rio Verde, desde o início da madrugada, no km 688; em Nova Mutum, km 598; e em Sorriso, na saída para Cuiabá, no km 748.
 
Já na BR-364, há dois bloqueios em Rondonópolis - nos kms 200 e 206 - e outros dois na região de Diamantino, no km e 615.
 
Em alguns trechos ,os manifestantes colocaram cones e pneus na rodovia.
 
O protesto é por tempo indeterminado e há previsão de mais adesões de caminhoneiros em Tangará da Serra, Guarantã do Norte, Matupá, Sinop, Alta Floresta e Tapurah, segundo a coordenação do manifesto. 
 
Bloqueio 
 
Segundo informações da Policia Rodoviária Federal, em Lucas do Rio Verde, o bloqueio começou por volta de 1h (horário de Mato Grosso), no km 686 da BR-163, sendo que congestionamento já chega a 1 km.
 
Já em Rondonópolis, os caminhões estão parados na pista desde às 6h30 e o congestionamento chegou a 2 km. 
 
Nos demais pontos, os congestionamentos chegam a, no máximo, 500 metros, conforme a PRF.
 
Protesto
 
Os caminhoneiros entregaram, em 26 de março, uma tabela com preços mínimos de frete que poderia ser usada nacionalmente, para análise da Secretaria-Geral da Presidência da República, 
 
O documento foi elaborado por um grupo de trabalho que, além da categoria, era formado por técnicos do Ministério dos Transportes e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
 
Nesta quarta-feira (22) o governo federal descartou a proposta dos caminhoneiros, de fixar um valor mínimo, obrigatório, para o frete no país.
 
Representantes da categoria participaram da reunião em Brasília e, ao final do encontro, disseram que uma nova paralisação dos caminhoneiros podia ocorrer a partir da meia-noite desta quinta-feira.
 
A queda no preço do frete, altas do diesel e pedágio deram origem aos protestos.
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