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Auditor do TCE é preso em flagrante por extorsão contra vereador em MT

Auditor do TCE é preso em flagrante por extorsão contra vereador em MT

Por: G1 MT
Publicado em 19 de Setembro de 2012 , 07h41 - Atualizado 19 de Setembro de 2012 as 07h41


O auditor público externo do Tribunal de Contas do estado (TCE-MT), Hermes Dall'Agnol, foi preso em flagrante na tarde desta terça-feira (18) pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) por suspeita de ter cometido o crime de concussão, que é extorsão praticada por servidor público.

 

 Ele foi preso quando buscava um pagamento de propina na rodoviária de Cuiabá.  

 

Conforme o Ministério Público Estadual, que requereu a prisão, o servidor público estaria exigindo a quantia de R$ 40 mil do presidente da Câmara Municipal de Jaciara, Adilson Costa França, para emitir relatório favorável da auditoria referente às contas do exercício 2012, de modo a não apresentar irregularidades durante o julgamento no próximo ano.  

 

A assessoria do Tribunal de Contas informou ao G1 que um procedimento administrativo será aberto para apurar o caso e avaliar um possível afastamento do servidor.

 

  Há duas semanas, o presidente da Câmara entrou em contato com o Gaeco pedindo providências sobre a situação e, conforme o MPE, ele foi orientado a ceder a pressão caso fosse procurado pelo auditor.

 

 Na segunda-feira (17), o auditor teria entrado em contato novamente com o vereador Adilson Costa, exigindo o pagamento da quantia, em duas parcelas de R$ 20 mil, sendo que a primeira deveria ser paga nesta terça-feira. Já a segunda parcela estava prevista para daqui a 30 dias.  

 

 

Na ocasião, o parlamentar foi instruído pelo auditor a colocar o dinheiro dentro de uma caixa, constando o seu nome como destinatário, e enviá-la de ônibus de Jaciara para Cuiabá.

 

 Ao buscar a caixa na rodoviária acabou sendo preso.

 

 

  O suspeito foi encaminhado para a delegacia de Polícia Fazendária da capital e ficará à disposição da Justiça. Se for condenado, o servidor poderá cumprir pena de 2 a 8 anos de prisão, além de perda da função pública.

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