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Após confusão em prédio, empresário juarense é conduzido à delegacia em Cuiabá
Polícia Militar foi acionada pelo síndico do edifício em que mora o empresário Carlos Antonio Azoia
Por:
CAMILA RIBEIRO - Redação Mídia News
Publicado em
26 de Maio de 2019 ,
07h36
- Atualizado 26 de Maio de 2019 as 07h40
O empresário Carlos Antonio Azoia - ex-genro do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva - foi detido na madrugada deste sábado (25) e encaminhado para a Central de Flagrantes da Capital, após uma confusão em seu apartamento, no Edifício Beverly Hills, na Avenida São Sebastião, na Capital. Após a detenção, Riva foi até a Central e criticou a atuação dos policiais.
Azoia foi acusado de perturbação de tranquilidade e injúria, conforme relato da ocorrência registrada pela Polícia Militar.
Segundo o relato, a PM foi acionada pelo síndico do edifício em que o empresário reside, após Azoia ter se recusado a abaixar o volume do som. No momento da ocorrência, era realizado um show ao vivo no apartamento.
Conforme o síndico, era por volta de 1 hora da manhã, quando ele interfonou ao apartamento de Azoia pedindo que ele abaixasse o volume do som, que estaria incomodando os vizinhos.
Ainda segundo o síndico, Azoia teria se exaltado e se recusado a abaixar o volume. Na sequência, segundo o registro da PM, uma pessoa não identificada teria saído em uma sacada do apartamento e gritado: “Estou na minha casa, seus filhos da puta. Terei que comprar uma arma”.
Foi então que o síndico decidiu chamar a Polícia Militar, que foi até o apartamento. Eles chegaram a tocar a companhia várias vezes, sem resposta.
Em dado momento, segundo o relato, Azoia teria aberto a porta do apartamento e segurado um dos policiais pelo colete.
“Nesse momento foi pedido calma, pois a guarnição estaria no local apenas para pedir que abaixassem o som, pois estavam incomodando os moradores do prédio. O senhor Carlos Eduardo [Azoia] estava muito exaltado, falando alto e gesticulando muito, inclusive dizendo que a guarnição havia invadido seu apartamento”, consta no relato.
Também conforme a PM, a ideia inicialmente era tentar resolver a confusão apenas com medidas administrativas. O que não foi possível, já que o empresário estava muito exaltado.
Desta forma, ele foi encaminhado à Central de Flagrantes. Algum tempo depois, o ex-deputado José Riva compareceu ao local e teria dito aos policiais que a guarnição não deveria ter entrado no apartamento.
Também conforme o relato da ocorrência, uma testemunha teria filmado toda a confusão no apartamento, mas acabou apagando as imagens de seu celular, sob a alegação de que não queria se envolver na ocorrência.
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