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Após audiência, coronel Zaqueu e cabo são levados para Bope e Rotam

Por: Camila Cervantes e Bárbara Sá
Publicado em 24 de Maio de 2017 , 17h08 - Atualizado 24 de Maio de 2017 as 17h08


Após ter prisão decretada, o coronel Zaqueu Barbosa e o cabo Gerson Luiz Ferreira passaram por audiência de custódia no Fórum de Cuiabá, ainda na tarde desta terça (23). Zaqueu já se encontra no Bope, enquanto que Gerson Luiz está na Rotam. Ambos foram presos acusados de relação com o suposto esquema de arapongagem no Estado. A decisão foi de ofício, proferida pelo juiz auditor militar Marcos Faleiros. Eles não falaram com a imprensa.

No despacho, o magistrado aponta que ambos prejudicaram sobremaneira a Polícia Militar e o Poder Judiciário, ao possibilitarem escutas militares de jornalistas, deputados, desembargadores e até “amantes”.

"Tais condutas revelam fortes indícios de autoria e materialidade de fatos criminosos de gravidade concreta a atentar não só contra aos bem jurídicos tutelados no Direito Penal Militar, como também aos direitos e garantias individuais inegociáveis consolidadas na Constituição da República", traz trecho da sentença.

O juiz ressalta que a prisão preventiva do coronel e do cabo é medida necessária para a garantia da ordem pública diante da gravidade dos fatos que "revelam a perigosa violação de direitos e garantias fundamentais, qual seja, a violação da intimidade, em prol de interesses privados escusos, com violação de dever legal e atuação fraudulenta que induziu o erro ao Poder Judiciário.”

O suposto esquema veio à tona após o Fantástico divulgar uma reportagem na qual o promotor de Justiça e ex-secretário estadual de Segurança Mauro Zaque afirmou que o governador Pedro Taques tinha ciência desde 2015 da arapongagem, supostamente promovida para obter informações privilegiadas de políticos, jornalista, servidores e médicos.

O governador negou que o ex-secretário tenha entregue os documentos. Citou até mesmo a suspeita de fraude no sistema de protocolo. No último dia 15, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Jorge Luiz de Magalhães, determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar para apurar as denúncias de desvio de conduta atribuídos a militares na utilização do sistema "Guardião".

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