NOTÍCIA | FINANCIADORA
Acusada de ajudar financiar golpistas em Brasília, pedagoga de Cuiabá pode perder carro e apartamento
Nas eleições de 2022, Josiany declarou à Justiça Eleitoral possuir um apartamento em seu nome
Por:
Rojane Marta/VGN
Publicado em
13 de Janeiro de 2023 ,
07h55
- Atualizado 13 de Janeiro de 2023 as 08h03
Reprodução
Acusada de ajudar a financiar os golpistas que destruíram os prédios públicos na Praça dos Três Poderes no último domingo (08.01), em Brasília, a pedagoga cuiabana, Josiany Duque Gomes Simas, 48 anos, corre risco de perder seus bens, caso a Justiça Federal acate o pedido da Advocacia-Geral da União, que nessa quarta (11) apresentou uma lista para bloquear R$ 6,5 milhões de 52 pessoas e de sete empresas que financiaram o fretamento de ônibus para os ataques. O nome da pedagoga consta da lista.
Filiada ao Patriotas, Josiany disputou duas eleições, em 2018 e 2022, as duas para o cargo de deputada federal, mas não obteve êxito. Nas eleições de 2022, Josiany declarou à Justiça Eleitoral possuir um apartamento em seu nome, localizado no bairro Terra Nova, em Cuiabá, e avaliado em R$ 150 mil.
Já na lista de bens em nome dos denunciados, apresentada à Justiça Federal, a AGU informa que Josiany tem um veículo em seu nome e pede o bloqueio dele, e que caso seja encontrado outro imóvel em seu nome que também seja bloqueado.
Os valores a serem bloqueados, segundo a AGU, são para reparar danos causados pela depredação de patrimônio público, podendo ainda, pedir a ampliação do valor a ser bloqueado na medida em que a contabilização dos prejuízos, que ainda não foi concluída, avance.
Segundo a AGU, os denunciados tiveram papel fundamental, para não se dizer central, na formação dessa multidão e por consequência na própria perpetração dos atos subsequentes, na medida em que, como já pontuado, financiaram/patrocinaram a contratação de ônibus para transporte de manifestantes até a cidade de Brasília, sendo que a partir desse transporte e aglomeração de manifestantes é que se desenrolou toda a cadeia fática que culminou com a invasão e depredação de prédios públicos federais.
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