NOTÍCIA | Estética

Sobe para 55 o número de mulheres feridas ao eliminar gordura em clínica

Sobe para 55 o número de mulheres feridas ao eliminar gordura em clínica

Por: G1MT//Kelly Martins
Publicado em 17 de Outubro de 2012 , 09h41 - Atualizado 17 de Outubro de 2012 as 09h41


Aumenta para 55 o número de mulheres que contraíram infecção em uma clínica de estética em Cuiabá, durante tratamento para eliminar gordura à base de enzimas. Trinta e duas delas já passaram por cirurgias para a retirada dos nódulos causados por uma micobactéria, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). A clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária no mês de julho.

 

Os procedimentos cirúrgicos estão sendo realizados no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, na região metropolitana da capital, assim como o tratamento nas demais pacientes que sofreram a contaminação. O tratamento tem duração de dois a três anos. Porém, os pacientes reclamam da falta de medicamentos no hospital.

 

Os medicamentos fornecidos para o tratamento são a micacina, claritomicina e etambutol. Os dois primeiros medicamentos são fornecidos pelo Ministério da Saúde e o claritomicida está sendo adquirido pelo Estado, sendo o antibiótico que está em falta.

 

São 60 comprimidos por mês e a caixa com dez unidades do antibiótico custa R$ 59. A direção Organização Social de Saúde, que administra o hospital, admite que este tipo de medicamento está em falta, mas explica que isso ocorre apenas há uma semana. A informação repassada é de que um lote do medicamento já foi comprado e a expectativa é que esteja disponível para os pacientes em 10 dias. “Estávamos com dificuldades para conseguir o remédio por um problema com fornecer, mas já resolvemos”, disse o superintendente da Organização Social Ipas, Edemar Paula da Costa.

 

Segundo a SES, as pacientes estão sendo atendidas no Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade do Estado (Cermac), do Hospital Metropolitano. Os nódulos estão sendo retirados para que a infecção seja contida. Passaram por cirurgia aquelas que encontram-se em situação mais grave. As demais continuam fazendo tratamento para que a bactéria não evolua.

 

O Centro começou a atender pacientes em situação mais grave desde o dia 16 de julho deste ano quando o caso veio à tona. A SES estima que há outras pessoas que estejam contaminadas e, por isso, continua a ser feita a triagem por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Saúde.

 

Um laudo assinado por um médico infectologista confirmou a causa da reação nas pacientes devido a uma micobactéria que se espalha rapidamente pelo organismo. Relatou ainda que infecção pode ter sido causada pela falta de esterilização dos materiais. A responsável pela clínica que funcionava no bairro Consil, na capital, era uma enfermeira, o que já é um erro, como declarou o Conselho Regional de Medicina (CRM-MT). 

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