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Revés "fácil" para rival em Itaquera aumenta pressão sobre Muricy

Revés "fácil" para rival em Itaquera aumenta pressão sobre Muricy

Por: Gazeta Esportiva
Publicado em 19 de Fevereiro de 2015 , 03h59 - Atualizado 19 de Fevereiro de 2015 as 03h59


A pressão sobre Muricy Ramalho, por parte da diretoria do São Paulo, vai aumentar ainda mais depois da derrota desta quarta-feira para o Corinthians, na estreia da Copa Libertadores. Principalmente por ter sido uma atuação muito abaixo da crítica, com mais uma formação inédita, como tem sido praxe em 2015.
 
O relacionamento entre as duas partes nunca foi dos melhores, mas piorou consideravelmente depois que o treinador cobrou pressa para reforçar o elenco, ainda no fim da temporada passada. Neste ano, o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, e o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro, responderam publicamente no mesmo tom, alegando terem entregue as contratações pedidas e exigindo títulos.
 
As cobranças foram mal absorvidas por Muricy. "Eu já vi tudo no futebol. Agora, você (mesmo) se pressionar, nunca tinha visto. A gente está se pressionando. Não é a torcida, não. É um negócio chato, não agrega nada, não ajuda em nada. Acabamos em segundo lugar no ano passado", desabafou, duas semanas antes do primeiro jogo na competição sul-americana, quando torcedores repetiam os dirigentes e já a classificavam como "obrigação" nas arquibancadas.
 
Embora ainda restem cinco partidas na fase de grupos, a fácil vitória do Corinthians nesta quarta-feira dificultou a situação do São Paulo em uma chave que é tida como uma das mais complicadas, uma vez que tem ainda o argentino San Lorenzo, campeão da edição passada. Talvez por isso, Aidar tenha deixado o estádio de Itaquera assim que o adversário anotou o segundo gol. Pode explicar também o fato de Ataíde ter saído de cara fechada do vestiário quase uma hora depois do jogo, sem conceder entrevista.
 
Fato é que, apesar de amigo de Rogério Ceni e ídolo de grande parte da torcida, o técnico que levou o São Paulo ao tricampeonato brasileiro (2006, 2007 e 2008) não é mais unanimidade nos bastidores do clube. E sabe que precisa dar uma cara ao time o quanto antes.
 
"Só o que jogamos hoje (quarta-feira) não dá. Tem que melhorar muito. Não dá para não fazer o adversário trabalhar. O Cássio não pegou nenhuma bola. Isso é o que preocupa a gente", reconheceu. "Realmente, é muito pouco para a gente se classificar. A gente vai atrás, temos dois jogos decisivos em casa, mas temos que melhorar muito. Com só isso, não tem condição".
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