NOTÍCIA | SELEÇÃO BRASILEIRA

Psicóloga analisa chorões da seleção brasileira e alerta para risco do ufanismo

Psicóloga analisa chorões da seleção brasileira e alerta para risco do ufanismo

Por: DO MSN ESPORTES
Publicado em 01 de Julho de 2014 , 11h13 - Atualizado 01 de Julho de 2014 as 11h13


Dois jogadores da seleção brasileira foram às lágrimas quando a prorrogação do jogo das oitavas de final da Copa do Mundo, contra o Chile, sábado passado, no Mineirão, terminou empatada em 1 a 1 e o duelo foi para os pênaltis.

 

Um deles, o goleiro Júlio César, se tornou o herói da partida ao defender duas cobranças e ajudar sua equipe a conseguir a classificação. O outro, o zagueiro Thiago Silva, apesar de ser capitão do time, sequer esteve entre os cinco batedores do Brasil.

 

"Não se se foi choro de redenção ali, mas parece que o Júlio conseguiu dar conta da emoção que extravasou. Ele precisava desempenhar o papel dele de redentor, de goleiro, seja antes ou depois do choro", analisou para o ESPN.com.br Tássia Oliveira Ramos, especialista em psicologia aplicada ao esporte.

 

"Na teoria da psicologia do esporte, você trabalha muito motivação e confiança. O Parreira - Carlos Alberto - disse em uma entrevista que nenhum jogador brasileiro precisa trabalhar motivação para estar na Copa, mas essa atribuição de como me dou confiança, se tenho capacidade para conquistar esse objetivo, isso é falho. E o Thiago talvez esteja demonstrando essa fragilidade. Capacidade, ele tem."

 

Para a especialista, Hulk pareceu encarnar o personagem dos quadrinhos que lhe dá nome depois da falha que acabou no gol de Alexis Sánchez e deixou a raiva superar a técnica no momento em que errou uma das penalidades contra os chilenos.

 

"Já Neymar conseguiu sentir a pressão e encontrar um controle emocional por outras experiências. Ele consegue dar essa volta por cima. São certas habilidades que podem ser construídas e gostaríamos que alguns jogadores tivessem."

 

Tássia Ramos acredita que a partida de Belo Horizonte poderá ser um marco para um time campeão, desde que a comissão técnica da seleção brasileira possa aproveitar a lição. Mas alerta: o discurso de que toda a esperança de um país está nas costas dos jogadores que devem trazer o hexa para o seu povo é perigoso.

 

"Se as coisas não estão dando certo, ainda assim, posso confiar nas minhas habilidades, jogar pra mim, não jogar pra torcida. Porque essa dimensão de país não cabe na cabeça de ninguém, é muita coisa para dar conta."

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