Na primeira partida após a renovação de contrato, Gilson Kleina não teve sucesso: com uma formação cheia de reservas, o Palmeiras acabou derrotado pela Chapecoense por 1 a 0, fora de casa. Independentemente do revés para o vice-campeão da Série B no último compromisso, a temporada satisfez o treinador.

"A missão que tínhamos, de voltar o Palmeiras para a primeira divisão, foi feita acima da média. Imagine o Palmeiras na segunda divisão no centenário...", disse, repetindo discurso criado há mais de um mês, quando o time confirmou o retorno à elite. "Tiramos esse grande peso, com muita maestria. Os jogadores de dedicaram a isso, com apoio incondicional do torcedor".

De fato, recolocar a equipe na elite do futebol nacional era a principal meta estabelecida pela diretoria. Mas o ano não se limitou a isso. O Palmeiras disputou Campeonato Paulista, Copa Libertadores e Copa do Brasil, tendo sido eliminado de forma precoce nas três competições.

"Hoje é fácil analisar, mas jogamos para eliminar o Tijuana (nas oitavas de final da Libertadores), perdemos para o finalista da Copa do Brasil, que tem uma equipe encaixada (o Atlético-PR eliminou o Palmeiras nas oitavas), em uma noite ruim... Saímos nos pênaltis para o Santos (nas quartas do Paulista). Nós chegamos nas competições, mas não aconteceu", avaliou.

Não aconteceu, segundo Kleina, por muitos motivos. "Foi um ano difícil financeiramente, todos sabem. Foi um ano de reconstrução. Tivemos que recuperar jogadores fisicamente... Tivemos dificuldades para nos preparar para Paulista e Libertadores. Na Série B, nós conseguimos nos preparar e ganhamos", argumentou.

Encerrada uma temporada em que a cobrança se limitou a conseguir o acesso à primeira divisão, o treinador agora parte para um ano de pressão muito maior. Em 2014, o Palmeiras completará 100 anos de história, na qual Kleina pretende ficar marcado não só pelo trabalho realizado até aqui.