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Hambúrguer, embutidos e requeijão terão teor de sódio reduzido em até 68%

Hambúrguer, embutidos e requeijão terão teor de sódio reduzido em até 68%

Por: DO IG SAÚDE
Publicado em 06 de Novembro de 2013 , 09h12 - Atualizado 06 de Novembro de 2013 as 09h12


O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) assinaram nesta terça-feira (5) o quarto acordo para a redução de sódio de comida industrializada. Nessa etapa, está prevista a diminuição de 68% do teor do ingrediente nos laticínios, embutidos e refeições prontas. A meta deverá ser atingida em quatro anos.

 

Hambúrgueres estão entre os alimentos que terão redução na quantidade de sódio

 

Na nova lista estão, por exemplo, empanados, hambúrgueres, três tipos de linguiça, presuntos, requeijão e salsichas.O acordo foi firmado em 2011 e previa a redução gradativa dos teores do mineral até 2020 de produtos industrializados. Em cada fase, uma classe de produtos alimentícios era incorporada.

 

Com a assinatura desta terça-feira, a última prevista, sobe para 16 as categorias atingidas pelo pacto. Entre elas, estão bisnagas, massas, bolos, biscoitos e caldos. O cálculo é que 28 mil toneladas de sódio sejam retiradas do mercado até 2020.

 

A adesão ao acordo é voluntária. Para verificar se o compromisso é seguido, o governo dispõe de três ferramentas: a análise de rótulos, a informação repassada pela indústria e a avaliação laboratorial.Essa última começa a ser feita nos próximos meses, com a primeira classe de alimentos que foi alvo do acordo, em 2011: massas, pães e bisnagas.

 

O pacto desta terça prevê, por exemplo, que a mussarela tenha uma redução de 68% dos teores de sal até 2016, a maior prevista pela lista. Nesta data, empanados deverão vir com 54,8% a menos do ingrediente e a linguiça frescal, 42%. A mortadela mantida sob temperatura ambiente é o item que terá menor redução no período. Deve chegar a 2016 com 16% dos teores de sal atualmente apresentados.

 

Menos açúcar e menos gordura

 

A partir de agora, novos termos deverão começar a ser discutidos, entre eles a redução de açúcar. De acordo com o Ministério da Saúde, o termo deverá ser assinado em 2014, com o anúncio das primeiras categorias-alvo da redução. Depois, será a vez da redução dos teores de gordura.

 

O brasileiro é um ávido consumidor de sal. Segundo a diretora de Análise de Situação em Saúde do ministério, Deborah Malta, cada cidadão usa 12 gramas diárias do ingrediente, mais do que o dobro do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS): 5 gramas.

 

Deborah afirma que, caso o consumo no País fosse ajustado às metas da OMS, haveria uma redução de 15% nas mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e uma queda de 10% nos óbitos por enfarte. Seria possível ainda reduzir em 1,5 milhão o número pacientes com indicação para uso de remédios para controle da hipertensão.

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JUARA MATO GROSSO



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