Diante de um GP dos EUA que certamente não contará com duas equipes, Bernie Ecclestone se pronunciou sobre a atual crise na Fórmula 1. Reconhecendo que existem problemas, o dirigente admitiu que tem uma parcela de culpa na situação e pediu que sejam feitas mudanças para solucionar a crise.

"O problema, talvez, é que muito dinheiro esteja sendo distribuindo errado e provavelmente por culpa minha. Mas isso parecia uma boa ideia quando os acordos foram feitos. Trabalho para as pessoas que estão nos negócios para fazer dinheiro", disse Ecclestone, ressaltando que sacrifícios terão de ser feitos para a categoria voltar à normalidade.

"É um caso de que as pessoas que estão envolvidas no esporte devem olhar para ele e estarem preparadas para fazerem alguns sacrifícios. Eu rasgaria todos os contratos. Pegaria todo o dinheiro, pagaria todos os débitos das equipes e então ninguém precisaria sofrer", completou.

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Marussia e Caterham não vão participar do Grande Prêmio dos Estados Unidos, neste final de semana, por problemas financeiros. As duas equipes vem passando por problemas administrativos e não puderam viajar até Austin.

Mesmo apontando problemas, Ecclestone se sente imóvel por não saber o que fazer. Apesar de ele acreditar que o mesmo está acontecendo com os outros, ele acredita que a união de todos para solucionar a situação é a única alternativa.

"Temos que encontrar a melhor maneira de arrumar isso. Francamente, eu sei o que está errado, mas não sei como arrumar. Ninguém está preparado para fazer nada, pois eles não podem. O regulamento nos amarrou. Não podemos apenas relaxar e esperar o problema ir embora. Não é como pegar uma gripe e tomar alguns remédios que ela desaparecerá. Acredito que a situação é que se tantas pessoas querem que ela se resolva, podemos resolver", concluiu o chefão da categoria.