No ano em que se transferiu para a Europa e comandou a Seleção Brasileira na conquista da Copa das Confederações, Neymar foi escolhido como o quinto melhor jogador do mundo. O ex-santista e atual craque do Barcelona perdeu apenas para Cristiano Ronaldo, Lionel Messi, Franck Ribery e Zlatan Ibrahimovic na lista da Bola de Ouro, organizada pela Fifa e pela revista France Football.

Neymar conseguiu 155 pontos, chegando próximo a Ibrahimovic, que pontuou 257. O brasileiro, entretanto, ficou bem longe de Cristiano Ronaldo, que levou a Bola de Ouro com 1365 pontos. O atacante ainda sofreu o azar de ter outros três de sua posição tão bem cotados, porque assim ficou fora da seleção do ano.

Companheiro de Neymar no Barcelona e capitão da Argentina, Messi votou no colega de equipe. O argentino deixou o brasileiro na terceira posição, atrás de Andrés Iniesta e Xavi, outros atletas da equipe catalã. Curiosamente, Thiago Silva, capitão do Brasil, não lembrou o conterrâneo: o zagueiro votou em Messi, Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo.

Neymar ainda recebeu 11 votos como o primeiro para melhor do mundo, mas somente de representantes de países com pouca expressão no futebol. O mais relevante foi o capitão Hyok Jang Song, da Coreia do Norte, seleção que esteve na Copa do Mundo de 2010.

Confira a seguir quem votou em Neymar para a Bola de Ouro:

Primeiro lugar
Adi Said (capitão de Brunei)
Hyok Jang Song (capitão da Coreia do Norte)
Emelio Caligdong (capitão da Filipinas)
Henry Junior Farodo (capitão de Ilhas Salomão)
Robert Yelou (capitão de Vanuatu)
Son Kwon Oh (treinador de Brunei)
Ronnie Gustarve (treinador de Dominica)
Jacob Moli (treinador de Ilhas Salomão)
Percy Avock (treinador de Vanuatu)
Michael Seium (jornalista da Eritreia)
Kenneth Dlamini (jornalista da Suazilândia)

Segundo lugar
Lucas O'Neil (capitão da Austrália)
Kévine Andzouana (capitão do Congo)
Youssouf Mulumbu (capitão da República Democrática do Congo)
Solomon Wesseh (capitão da Libéria)
Winston Reid (capitão da Nova Zelândia)
Yasin Egal (capitão da Somália)
Thilina Bandara (capitão da Sri Lanka)
Ismaeli Matar Aljnebi (capitão de Emirados Árabes Unidos)
Ange Postecoglou (treinador da Austrália)
Marcos Tinoco (treinador de Ilhas Cayman)
Alberto Ludwig (treinador de Curaçao)
Jong Su Yun (treinador da Coreia do Norte)
Myung Bo Hong (treinador da Coreia do Sul)
Jorvan Vieira (treinador do Kuwait)
Franck Rajaonarisamba (treinador de Madagascar)
Ebrahim Akbar Patel (treinador de Ilhas Maurício)
Ricky Herbert (treinador da Nova Zelândia)
Farayare Abdulle (treinador da Somália)
Eustace Bailey (treinador de Ilhas Virgens)
Ruben Morales Iglesias (jornalista de Belize)
Dunker Nino (jornalista de Curaçao)
Manos Staramopoulos (jornalista da Grécia)
Pavel Louzanov (jornalista do Quirguistão)
Igor Linnyk (jornalista da Ucrânia)

Terceiro lugar
Luvu Rafe Tala (capitão de Samoa Americana)
Girdon Connor (capitão de Anguilla)
Lionel Messi (capitão da Argentina)
Odelin Molina Marquez (capitão de Cuba)
Jurensley Martina (capitão de Curaçao)
Mustapha Jarju (capitão de Gambia)
Safiq Rahim (capitão da Malásia)
Uinifareti Aliva (treinador de Samoa Americana)
Colin Johson (treinador de Anguilla)
Kuei-Jen Chen (treinador de Taiwan)
Ndjela Santos Muntubile (treinador da República Democrática do Congo)
Jorge Pinto (treinador da Costa Rica)
Walter Manuel Benitez Rosales (treinador de Cuba)
Sewnet Bishaw Woube (treinador da Etiópia)
Peter Bonu Johnson (treinador de Gâmbia)
Giampaolo Mazza (treinador de San Marino)
Gordon Igesung (treinador da África do Sul)
Eddy Etaeta (treinador do Taiti)
Ron Shillingford (jornalista de Ilhas Caymã)
Rodrigo Calvo Castro (jornalista da Costa Rica)
Besnik Dizdari (jornalista da Albânia)
Sheldon Longley (jornalista de Bahamas)
James Angelo Loundou (jornalista do Gabão)
Salvador Aguilera (jornalista do México)
Gérard Govinden (jornalista de Seychelles)
Gary Lim (jornalista de Cingapura)
Hanseok Kim (jornalista da Coreia do Sul)
Asoka Goonetilleke (jornalista de Sri Lanka)
Lasana Liburd (jornalista de Trinidad e Tobago)
Fredrick Musisi Kiyingi (jornalista de Uganda)