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Prefeita pede 1,7 milhão de suplementação e vereador diz que é incompetência do executivo.

Os parlamentares contestaram a culpa colocada nos ombros do Poder Legislativo

Por: Show de Notícias - Aparicio Cardozo
Publicado em 27 de Dezembro de 2017 , 15h44 - Atualizado 27 de Dezembro de 2017 as 15h44


A Câmara de vereadores de Juara realizou nessa terça-feira, 26 de dezembro, duas sessões ordinárias para apreciação de diversos projetos encaminhados pela prefeita Luciane Bezerra (PSB). Entre eles, o Projeto de Lei 052/2017, solicitando abertura de crédito suplementar ao Orçamento Municipal de 2017, até o montante de R$ 1.709.926,56 (um milhão, setecentos e nove mil, novecentos e vinte seis reais e cinquenta e seis centavos).

 

Também foi discutido e aprovado o Projeto de Lei 053/2017, que solicita alteração no artigo 7º da Lei Municipal n.º 2.625, de 28 de dezembro de 2016, que estima a receita e fixa a despesa do Município, para o Exercício Financeiro de 2017.

 

Os projetos foram aprovados, mas o vereador Leo Boy (PR), usou a tribuna para questionar o pedido da prefeita Luciane Bezerra, que retirou as emendas parlamentares impositivas dos vereadores da legislação passada, ficando como reserva de contingencia, para conseguir cumprir obrigações com outras despesas do município.

 

O vereador republicano disse que não sabe quantos ou alguém, que chamou de incompetente, teve a audácia de dizer aos servidores públicos, que não iria sair o pagamento ou 13º, caso os vereadores não aprovassem a suplementação e jogou em cima da Câmara essa responsabilidade.

 

“Toda vez que se tem um projeto indecente, joga-se as incompetências na responsabilidade dos vereadores; ‘ou aprova isso aqui, ou os servidores não vão receber’. Só espero que esses incompetentes venham nas Audiências Públicas para saber o que está acontecendo”. Disse o parlamentar do PR.

 

O vereador Chico do Indea (PSB), também endossou as palavras do vereador Leo Boy, dizendo que todo ano esse tipo de coisa acontece.

 

A vereadora Marta Dalpiaz (PSB), também se insurgiu dizendo que jogam a responsabilidade do executivo encima dos parlamentares, dizendo que, caso o pedido de suplementação não seja aprovado, a responsabilidade do não pagamento da folha é do legislativo.

 

“A pressão maior que a gente ouviu durante o ano foi essa, ah, se não aprovar a suplementação não vai pagar a folha. É muito fácil jogar na responsabilidade do Poder Legislativo. Só espero, que no ano de 2018, tirem essa responsabilidade das nossas costas. Quem realizou Audiências Públicas de fato, foi a Câmara de Vereadores. Vereador não é gestor, não nos cabe esse papel, mas colocam o filho em nosso colo e a administração deveria estar mais preocupada em cumprir o seu papel e não jogar essa responsabilidade nas costas dos vereadores”. Finalizou Marta.

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