Os Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Juara, Novo Horizonte do Norte e Porto dos Gaúchos, reuniram alguns associados em uma mobilização em frente à agência do INSS, Instituto Nacional da Seguridade Social, em Juara, protestando contra a reforma da previdência.

As diretorias dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Vale do Arinos aderiram ao manifesto nacional, mas, poucos trabalhadores e trabalhadoras participaram do ato público, realizado nesta quinta-feira 16, em frente ao INSS de Juara, das 08 horas até por volta das 12h00, portando faixas de protesto contra as reformas.

Maria de Brito, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juara, explicou em entrevista à TV local, que manifesto foi contra a proposta de reforma da Previdência Social, contra a extinção do Ministério da Previdência Social (MPS) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pela manutenção do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) com subsídios para a população de menor poder aquisitivo.

O menor número de trabalhadores e trabalhadoras rurais presentes no protesto foi de Juara. Novo Horizonte do Norte trouxe um ônibus lotado de pessoas para participarem do protesto.

Nelson Camargo Lopes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores Rurais de Novo Horizonte do Norte disse que há uma história de luta no campo, que está ameaçada pelo atual governo.

“Temos uma história de lutas e sacrifícios neste país. Geramos renda e nos mantemos com ela e além disso, produzimos alimentos para mesa dos brasileiros e assim, 70% do setor produtivo do Brasil é formado pela agricultura familiar, pelos pequenos produtores. Precisamos ser ouvidos em qualquer decisão que o Governo Federal for tomar. Nossa manifestação é pacífica e muito obrigado pelo apoio importante que a Imprensa tem dado às nossas causas aqui na região” argumentou o presidente.

Uma das reinvindicações dos trabalhadores é com relação equiparação da idade para aposentadoria das trabalhadoras rurais com as urbanas, já que, segundo disseram, as estatísticas comprovam que as mulheres que trabalham no campo vivem 06 anos menos do que as trabalhadoras da cidade e os homens que trabalham na roça, também vivem menos.