NOTÍCIA | RECUPERAÇÃO

Recuperação de áreas degradadas: programas e tecnologias para reflorestamento no Brasil

Essas práticas não só destroem a vegetação nativa, mas também, comprometem a qualidade do solo, a disponibilidade de água e a diversidade biológica.

Por: Carlos César Floriano - CEO do grupo VMX
Publicado em 24 de Setembro de 2024 , 14h37 - Atualizado 24 de Setembro de 2024 as 14h44


Reprodução grupo VMX

A recuperação de áreas degradadas é uma questão importante para o Brasil, especialmente diante do desafio de preservar a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, e outros biomas essenciais, como o Cerrado e a Mata Atlântica, por exemplo.

Nos últimos anos, iniciativas públicas e privadas têm intensificado esforços para reverter o processo de degradação ambiental, utilizando programas de reflorestamento e tecnologias inovadoras. “A urgência desse tema é evidente, considerando o impacto direto dessas áreas na biodiversidade, no clima e na qualidade de vida das populações locais”, afirma Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX.

A degradação ambiental no Brasil atinge proporções alarmantes, afetando diretamente a capacidade de regeneração natural dos ecossistemas. A degradação é causada, em grande parte, por atividades humanas como desmatamento, mineração, agricultura extensiva e pecuária. 

Essas práticas não só destroem a vegetação nativa, mas também, comprometem a qualidade do solo, a disponibilidade de água e a diversidade biológica. 

“Para diminuir esses efeitos, o Brasil tem implementado uma série de programas e políticas públicas focadas na restauração ecológica”, destaca Carlos César Floriano.

Entre as iniciativas mais notáveis está o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), lançado em 2017. 

O Planaveg visa restaurar 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030, em consonância com os compromissos internacionais do Brasil assumidos no Acordo de Paris. 

O programa envolve a integração de práticas sustentáveis na agricultura e na pecuária, além de promover o uso de espécies nativas no reflorestamento, o que ajuda a manter a biodiversidade e a resiliência dos ecossistemas restaurados.

Carlos César Floriano e as novas tecnologias

Outro ponto forte na recuperação de áreas degradadas no Brasil é o uso de tecnologias de ponta, que têm se mostrado essenciais para alcançar as metas estabelecidas. 

Drones, por exemplo, estão sendo utilizados para mapear e monitorar grandes áreas de difícil acesso, permitindo um planejamento mais preciso das ações de reflorestamento. Além disso, tecnologias de bioengenharia, como a utilização de sementes encapsuladas em cápsulas biodegradáveis, têm facilitado o plantio em áreas de relevo acidentado ou solo de baixa qualidade.

Empresas privadas também têm desempenhado um papel significativo na recuperação de áreas degradadas. Programas de reflorestamento corporativo, muitas vezes em parceria com ONGs e governos locais, têm contribuído para a restauração de florestas e a compensação de emissões de carbono. 

“Um exemplo é o projeto “Plantar para o Futuro”, que visa a recuperação de áreas degradadas na Mata Atlântica por meio do plantio de espécies nativas e a criação de corredores ecológicos que facilitam a migração e a reprodução de espécies animais”, explica Carlos César Floriano.

A eficácia desses programas, no entanto, não está isenta de desafios. A restauração ecológica é um processo complexo e de longo prazo, que exige não apenas o plantio de árvores, bem como, o manejo contínuo dessas áreas para garantir que as espécies 

introduzidas se estabeleçam e contribuam para a recuperação dos ecossistemas. Além disso, é necessário um monitoramento constante para avaliar o progresso das ações de restauração e adaptar as estratégias conforme necessário.

Para Carlos César Floriano, “É importante também considerar a participação das comunidades locais nesse processo”, diz. A inclusão de populações tradicionais e agricultores familiares nos programas de restauração tem mostrado resultados positivos, tanto na eficácia das ações quanto na geração de renda para essas comunidades. 

Programas de pagamento por serviços ambientais (PSA), por exemplo, têm incentivado a preservação de áreas florestais em propriedades privadas, recompensando financeiramente os proprietários que mantêm ou recuperam vegetação nativa.

Com o avanço desses esforços, o Brasil tem a oportunidade de se consolidar como um líder global na restauração ecológica, contribuindo de forma significativa para a preservação da biodiversidade e o combate às mudanças climáticas.

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