NOTÍCIA | RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

Prorrogação de dívidas: produtores rurais podem renegociar até o dia 31 de maio de 2024

?Para os produtores se qualificarem, as operações devem estar em situação regular até dezembro de 2023?, esclarece Carlos César Floriano.

Por: Carlos César Floriano - CEO do grupo VMX
Publicado em 28 de Maio de 2024 , 15h09 - Atualizado 28 de Maio de 2024 as 15h16


Reprodução grupo VMX

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou que produtores rurais afetados por adversidades climáticas ou queda nos preços agrícolas, por exemplo, têm a oportunidade de renegociar suas dívidas de crédito rural para investimentos. Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX, explica que, “A renegociação poderá ser solicitada até o próximo dia 31 de maio”, diz.

A proposta permite que instituições financeiras adiem ou parcelem débitos com vencimento ainda em 2024 para os produtores de soja, de milho e para a pecuária leiteira e de corte. 

“Para os produtores se qualificarem, as operações devem estar em situação regular até dezembro de 2023”, esclarece Carlos César Floriano.

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A necessidade de prorrogar as dívidas surgiu, principalmente, devido a adversidades climáticas que afetaram fortemente lavouras em diversas regiões do país, reduzindo a produtividade em algumas áreas. Além disso, os produtores também têm enfrentado desafios com a queda dos preços no mercado global.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a importância das medidas governamentais em apoio aos produtores, destacando que esta é a primeira vez em que o governo age preventivamente durante a safra.

Carlos César Floriano explica como aderir à renegociação

Para aderir à renegociação, os produtores devem procurar seus agentes financeiros com um laudo agronômico que justifique sua situação. “Se elegíveis, poderão ter seus débitos prorrogados ou parcelados”, esclarece Carlos César Floriano.

A renegociação abrange operações de investimento que totalizam cerca de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões de recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios. 

Conforme informações de Carlos César Floriano, “O custo total da prorrogação é estimado em cerca de R$ 3,2 bilhões, distribuídos entre os anos de 2024 e 2030, com metade destinada à agricultura familiar e à agricultura empresarial”, diz.

As atividades produtivas e os estados beneficiados incluem soja, milho e bovinocultura de carne em Goiás e Mato Grosso; bovinocultura de carne e leite em Minas Gerais; e soja, milho e bovinocultura de leite em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre outros estados e segmentos.

Essa iniciativa é válida para financiamentos amparados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como, linhas de investimento rural dos fundos constitucionais brasileiros.

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