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Produtores rurais culpam falta de logística por comida mais cara em MT

Produtores rurais culpam falta de logística por comida mais cara em MT

Por: Redação 24 Horas News
Publicado em 26 de Outubro de 2012 , 09h58 - Atualizado 26 de Outubro de 2012 as 09h58


Uma pesquisa inédita feita pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) sobre os preços dos alimentos no varejo de Cuiabá-MT identificou que uma família de quatro pessoas e com renda mensal de um salário mínimo gastou, em setembro deste ano, R$ 321,1 somente em alimentação. O valor é 7,6% superior em relação a fevereiro deste ano (R$ 298,5). 


O motivo para o aumento, segundo o presidente do Sistema Famato, Rui Prado, é a logística do estado que encarece os produtos essenciais que compõem a cesta, principalmente os hortifrutigranjeiros e o trigo. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (25.10) durante coletiva de imprensa na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).



Desde fevereiro, o Imea passou a acompanhar os valores de 68 produtos em cinco estabelecimentos da capital, avaliando a média de preço de três marcas para cada produto e em cada local. Na pesquisa foi usado um indicador geral de preços baseado na ração mínima do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).


O valor do tomate em Cuiabá aumentou 47% de fevereiro a setembro deste ano, sendo considerado o crescimento mais significativo da cesta. Em segundo lugar está o arroz (42%), cuja produção estadual caiu mais de 40%, e em terceiro a batata (27% mais cara) que, assim como o tomate, vem de outros estados.

 
"O nosso maior desafio é solucionar os problemas logísticos para reduzir o impacto do aumento dos preços desses alimentos aos consumidores”, afirmou Prado, acrescentando que, apesar disso, Mato Grosso evoluiu muito desde a década de 60, quando o estado importava boa parte dos alimentos.


Redução – O preço da carne, que representa 30% de participação na cesta de produtos, reduziu 1%. Outros produtos que registraram queda nos valores foram o açúcar (-5%), o feijão (-8%) e a banana (-19%).


De acordo com o superintendente do Imea, Otávio Celidonio, a pesquisa também identificou que, em Cuiabá, uma família que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 113h34 para pagar a alimentação. Em São Paulo são necessárias 109h19.

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JUARA MATO GROSSO



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