A constatação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que no boletim divulgado esta tarde, apontou que a pressão para baixo ocorreu tanto pelo recuo do dólar, com queda semanal de 1,3%, quanto pelas cotações da commodity em Chicago, que recuaram 0,7%.

Segundo o instituto, “todos os municípios em que é feito o levantamento apresentaram melhores preços na quarta-feira, sustentados pela alta acentuada da soja em Chicago neste dia. Em Canarana a saca da soja foi cotada a R$ 54 na sexta-feira, recuo de 2,7% em relação ao fechamento anterior e de 1,1% em relação ao início da semana. Em Primavera do Leste e Diamantino a soja foi cotada a R$ 55,65/sc e R$ 52,30/sc, respectivamente, no final da semana”.

Já no mercado futuro, segundo o Imea, na última semana, a cotação da soja para o contrato de maio alcançou na quarta-feira US$ 14,95/bushel na Bolsa de Chicago, o maior valor em oito meses. “Isso ocorreu em reflexo do relatório do USDA, que reduziu ainda mais as projeções de estoques finais da soja nos EUA. Após forte alta que já era aguardada pelo mercado, a oleaginosa apresentou queda de 13 pontos na quinta-feira, devido não só à realização de lucros, mas também à notícia de cancelamento de compras chinesas da soja brasileira e dos EUA, com fechamento a US$ 14,82/bushel”.