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Pecuaristas querem ICMS cobrado sobre o valor da operação e não da pauta

Por: Agronoticias
Publicado em 10 de Agosto de 2015 , 08h54 - Atualizado 10 de Agosto de 2015 as 08h54


Os pecuaristas de Mato Grosso querem que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a venda do boi em pé seja cobrado sobre o valor da operação. A solicitação da mudança na base de cálculo do tributo ocorre após o anúncio do governo do Estado de uma carga tributária linear de 2% para os frigoríficos.

 

A conversa entre os pecuaristas e o governo de Mato Grosso já iniciaram. De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), hoje o valor pago em ICMS não condiz com o valor praticado no mercado.

 

O presidente da Acrimat, José João Bernardes, explica que a expectativa dos pecuaristas mato-grossenses é que o tributo seja cobrado em cima do valor da operação e não da pauta como é hoje.


Segundo Bernardes, a definição de uma carga tributária única para a indústria frigorífica em Mato Grosso pode gerar uma concorrência satisfatória para o setor pecuário.


 

Nesta semana o governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), determinou carga tributária linear de 2% ICMS para os frigoríficos e anunciou a manutenção da alíquota de 7% para a venda do boi em pé fora do estado.

 

“Com as empresas pagando o mesmo imposto, a competitividade pelo preço pago ao produtor deve aumentar", destaca o presidente da Acrimat, ressaltando que a manutenção da alíquota para a venda do boi em pé oferecerá ao pecuarista alternativas de comercialização.

 

De acordo com recente estudo do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Acrimat, hoje apenas 2% do gado comercializado em Mato Grosso é levado para outros estados.

 

O levantamento do Imea mostra que de janeiro a março 3,168 milhões de cabeças de gado para cria, recria e engorda foram movimentadas dentro de Mato Grosso, enquanto para as mesmas finalidades foram enviadas pelos pecuaristas para outros estados apenas 79.077 cabeças. Entre os animais destinados para o abate no primeiro trimestre 1,155 milhão foram para frigoríficos de Mato Grosso, enquanto 36.771 enviados para indústrias de Goiás, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Mato Grosso do Sul.

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