NOTÍCIA | Repercussão

Nota de Repúdio da ACRIVALE sobre roubo de gado repercute em Cuiabá e no restante do estado.

Nota de Repúdio da ACRIVALE sobre roubo de gado repercute em Cuiabá e no restante do estado.

Por: Assessoria de Imprensa da ACRIVALE/Jornal Folha do
Publicado em 26 de Outubro de 2012 , 10h14 - Atualizado 26 de Outubro de 2012 as 10h14


A Nota de Repúdio emitida pela Associação dos Criadores do Vale do Arinos – ACRIVALE – repercutiu em vários sites, jornais e rádio de Mato Grosso.

 

O Jornal Folha do Estado, de circulação diária em Cuiabá destacou a nota e repercutiu em reportagens de Joel Patrício de Arruda, com os principais diretores da ACRIVALE e com o delegado de Juara.

 

Veja as reportagens do Jornal:

 

Roubo de gado se alastra pelo interior de Mato Grosso

 

REBANHO EM PERIGO - Quadrilha especializada em roubo de gado estaria vivendo à custa dos criadores do Vale do Arinos, região noroeste de Mato Grosso.

 

TÁTICA: Ladrões roubam poucas cabeças de várias fazendas - e assim conseguem passar despercebidos.

 

Uma quadrilha especializada em roubo de gado estaria vivendo à custa dos criadores do Vale do Arinos (região dos municípios de Juara, Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos e Tabaporã) há dois anos.

 

Ao menos essa é a conclusão da Associação dos Criadores do Vale do Arinos (Acrivale), apoiada pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), que descobriu recentemente o fato de vários pecuaristas da região estarem sendo roubados nesse período, mas imaginavam que se tratava de casos isolados. “Nós descobrimos isso por acaso. Um dos nossos associados pediu a instauração de um inquérito por roubo de gado; aí fomos falar com outros criadores da região, ajudar a levantar informação, e descobrimos que isso está acontecendo em várias propriedades”, disse Sebastião Piovezan, presidente da Acrivale, em entrevista por telefone.

 

Segundo ele, os bandidos têm se aproveitado do fato de a região ser grande e dividida em pequenas propriedades para se passarem despercebidos pelos produtores. “Some uma cabeça de gado só, então o pecuarista acha que é normal”, explicou.

 

No entanto, com o furto de uma cabeça por propriedade, mas alcançando muitos rebanhos, o fluxo de gado roubado, apesar de não chamar a atenção, pode ser grande. “Não tenho dúvida que tem gente vivendo somente disso. Por isso fazemos um apelo para os pecuaristas procurarem as autoridades para denunciar”, falou Sebastião.

 

Essa opinião, no entanto, não é compartilhada pelo delegado de Juara responsável pelos inquéritos do roubo de gado na região, Carlos Henrique, que considera um exagero chamar de quadrilha os ladrões de rebanhos. “Não acho que tenha uma quadrilha. Temos dois ou três indivíduos se aligeirando da situação”, disse o delegado da Polícia Civil. “E gado você sabe como é, eles cortam, penduram de cabeça para baixo num gancho e acabaram as provas. É difícil investigar”, completou.

 

Apesar disso, ele afirma estar trabalhando duro para solucionar os casos. Segundo ele, existem dois inquéritos de roubo de gado instaurados, sendo que um já está em estado avançado, com indícios da autoria do crime e provas concretas.

 

Gado roubado pode estar abastecendo frigoríficos clandestinos

 

O roubo de gado no Vale do Arinos pode estar abastecendo um velho problema do Estado no que tange o consumo doméstico de carne: o abate clandestino. “Eles (bandidos) só podem vender para um frigorífico se houver alguma ação para burlar o fisco. Isso é difícil, até pode acontecer, mas tenho certeza absoluta de que a maior parte desse gado tem sido destinada ao abate clandestino”, afirmou Luís Fernando Conte, representante da Acrimat naquela região. Isso porque existe um rígido controle sobre a compra e a venda do boi, especialmente para frigoríficos, e qualquer deslize pode causar a suspensão da exportação da carne daquele estabelecimento.

 

Com toda essa dificuldade, o destino dos animais roubados acaba sendo os abatedouros clandestinos, que enviam as carnes para açougues e até supermercados.

 

Vale ressaltar que o abate clandestino, além de um problema fiscal, é sanitário, podendo por em risco a saúde do consumidor.

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JUARA MATO GROSSO



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