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Ministro Blairo Maggi apresenta à imprensa de Brasília, relatório da viagem que fez à Ásia

Por: Assessoria de imprnesa do ministro Blairo Maggi
Publicado em 28 de Setembro de 2016 , 19h31 - Atualizado 28 de Setembro de 2016 as 19h31


"A viagem do Ministro Blairo Maggi pela Ásia teve o objetivo de ampliar o comércio e a cooperação nas áreas do agro brasileiro com parceiros importantes para as exportações brasileiras. A Ásia deverá ter 3,2 bilhões de pessoas, em 2030, na classe média, superando todas as outras regiões do mundo. Por esse motivo, o principal foco para os produtos do agro brasileiro será direcionado para essa região. Nesse contexto, as proteínas de origem animal são destaques, como carnes e lácteos. Já que são também, em geral, os produtos de maior valor agregado do agronegócio brasileiro.

 

A missão do MAPA à Ásia visitou a China, a Coreia do Sul, a Tailândia, o Myanmar, o Vietnam, a Malásia e a Índia. Passando na volta ao Brasil pelos Emirados Árabes Unidos para conhecer modelo de integração às cadeias produtivas de valor de empresa brasileira de proteína animal. A principal matéria prima da empresa, maior processadora de alimentos do Oriente Médio, é importada do Brasil e são elaborados localmente produtos alimentícios industrializados, sob a certificação Halal e com os temperos locais.

 

A delegação do MAPA, chefiada pelo Ministro Blairo Maggi, foi composta por 7 servidores do MAPA, dentre eles os Secretários da SRI e da SDA, mais o Presidente da Embrapa. Cerca de 40 empresários e entidades representativas do agro nacional acompanharam a delegação oficial. Houve intenso planejamento prévio e apoio fundamental da APEX e do MRE. Em todos os países houve eventos oficiais e empresariais para promover o potencial da agropecuária brasileira junto a autoridades e empresários locais, por meio de seminários ou diálogos empresariais, além de negociações oficiais para abertura de mercados e cooperação institucional. A delegação do MAPA, após a abertura dos eventos empresariais, participou de reuniões oficiais com autoridades locais. A delegação oficial participou, também, no início da missão, da Cúpula do G-20, na China, e no final, da reunião dos Ministros de Agricultura dos países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na Índia.

 

Na China, a estratégia de ampliação e consolidação de mercados visou províncias e cidades como Xangai, Guangzhou e Chongquing. Nesses locais, com o apoio da APEX e das Embaixadas correspondentes, foram feitos seminários e rodadas de negócios que mostraram grande interesse de importadores tradicionais e potenciais em produtos brasileiros, como também de investidores das regiões visitadas. A delegação visitou instalações da empresa Marfrig, na Coreia e China, para entender o modelo de integração entre a exposição do Brasil e processamento de carnes em outros países.

 

Com os governos das províncias chinesas, o MAPA estabeleceu contatos oficiais para aumento de parcerias com vistas à facilitação do comércio, cooperação tecnológica e para investimentos no Brasil. Muitas delegações deverão ir ao país para investir e negociar em diferentes áreas como carnes, grãos, pescados, frutas, café, madeira, lácteos, animais vivos e material genético animal, rações, couros, açúcar e álcool, entre outros. 

 

Na Coreia, avançou-se na negociação oficial para exportação de carne suína brasileira àquele país.

 

Na Tailândia foram feitos contatos comerciais entre empresas brasileiras e tailandesas para estimular o comércio e avançou-se nos entendimentos para exportação de carne bovina brasileira para aquele país.

 

Em Myanmar, país de importância estratégica por sua localização entre a China e a Índia, avançou-se na cooperação científica e no compromisso para priorizar importação de produtos de origem animal do Brasil.

 

No Vietnam, foram concluídas as negociações de certificados para exportação de carne de aves e de suínos, além da certificação sanitária para exportação de lácteos do Brasil. As avaliações de estabelecimentos exportadores de carnes do Brasil foram retomadas e avançou-se nos procedimentos oficiais para exportação de carnes bovinas e farinhas para ração animal. O Vietnam quer exportar camarão, ampliar sua exportação de pescados e cooperação científica e tecnológica em várias áreas do agro, além de ações conjuntas no exterior para promover o café.

 

Na Malásia, além dos temas de cooperação em óleo de palma e seringueira, tratou-se da ampliação da exportação brasileira de carne de aves para propiciar também investimento de empresa brasileira de proteína animal naquele país, com base no modelo que é realizado nos Emirados Árabes Unidos. Material genético de aves e carne de suínos também entraram na pauta oficial de negociação. Haverá missão de auditoria ao Brasil para avaliar os controles oficiais para a produção de bovinos vivos, material genético e carne de bovinos. O país é importante centro de referência para a produção Halal (permitida) para o mundo mulçumano, além de porta de entrada para os países da ASEAN.

 

A importação de milho de Brasil e outros componentes para ração animal também esteve na pauta. Ambos países se comprometeram a reforçar os entendimentos oficiais para aumentar o comércio e investimento bilaterais. A empresa BRF, uma das 10 maiores companhias de alimentação, anunciou investimento naquele país, principalmente no setor de carne de aves. O diálogo empresarial Brasil e Malásia resultou em muito interesse de empresários locais. O tema mais mencionado foi a importação de carne bovina brasileira.

 

Na Índia o comércio com o Brasil tem muito potencial mas ainda é restrito por causa de barreiras tarifárias e não tarifárias. Há grande interesse de empresas brasileiras naquele país devido grande mercado para carne de aves, ainda fechado por questões regulatórias como alta taxa de importação e falta de concessão de licença para importação. A empresa indiana UPL anunciou investimentos em indústria de síntese de agrotóxicos no Brasil, em torno de U$ 400 milhões. Há grande interesse indiano na produção de lentilhas no Brasil para suprir demanda crescente daquele mercado. Estima-se que a Índia poderá importar 7 milhões de toneladas do produto, no próximo ano e chegar a demandar 30 milhões de toneladas do produto, em 2030.

 

Em resumo, pode ser concluído que iniciou-se novo ciclo para exportações brasileiras do agro nacional nos países visitados, com o objetivo de contribuir para atingir a meta de 10% do mercado agrícola internacional. Foram ampliadas oportunidades de comércio e investimentos em vários setores do agronegócio nacional. Estima-se em mais de U$ 1 bilhão os resultados mais diretos da missão, entre negócios, oportunidades de investimentos e abertura de mercados. Além disso, a promoção da sustentabilidade e qualidade dos produtos do agro brasileiro foram postos em evidência nos países visitados, para agregar valor aos produtos nacionais e demonstrar os serviços ambientais, a todo o planeta, promovidos pelo agronegócio nacional.

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JUARA MATO GROSSO



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