As importações de milho da China podem quintuplicar até 2021/22 de acordo com estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, por sua sigla em inglês) divulgada hoje em seu relatório anual de perspectivas de longo prazo "USDA Baseline Trade Projections."
 

O país deverá importar 16 milhões de toneladas em 2021/22, de 3 milhões de toneladas previstas para 2011/12, estimou o governo norte-americano. Os Estados Unidos deverão capturar parte desse comércio adicional com o país asiático, pois além de ser o maior exportador mundial deverá elevar suas vendas totais em 50% no período. Em certa medida, enfrentará concorrência de Brasil, Argentina e países do Mar Negro ao longo dos próximos anos.

 
As vendas norte-americanas do grão para todos os mercados deverão passar de 40,6 milhões de toneladas em 2011/12 para 61,6 milhões de t em 2021/22. Já as exportações do Brasil deverão crescer de 8,5 milhões em 2011/12 para 13,7 milhões de t em 2021/22 e as da Argentina de 20 milhões de t para 22,6 milhões de t no mesmo período.

 
As estimativas foram organizadas em novembro de 2011 e no caso da projeção para a atual e próxima safras (2011/12 e 2012/13), os volumes podem diferir dos que serão estimados nos relatórios mensais que serão divulgados ao longo deste ano. As projeções de longo prazo servem como referência de orçamento e formulação de políticas para o governo norte-americano.