Mesmo com a chegada da agricultura, Juara volta a ultrapassar a marca de 1 milhão de cabeças de gado
O número de fêmeas é 641,231 e 360.394 machos. Já os bubalinos 247 fêmeas e 125 machos,
Há alguns anos atrás, Juara ultrapassou a marca de um milhão (1.000.000) de cabeças de gado, por isso recebeu o título de “Capital do Gado”, mas depois, com a transferência de animais, principalmente fêmeas para o estado do Pará, teve uma queda no rebanho, ficando sempre em entre 900/950 mil cabeças, porém, no ano de 2022, mesmo com a chegada da agricultura e o aumento da área plantada com soja, arroz e milho, voltou a crescer e ultrapassou novamente a sua maior marca, chegando a 1.001.997, sendo 1.001.625 cabeças gado e apenas 372 bubalinos.
Os dados foram fornecidos ao Show de Notícias pela ULE - Unidade Local de Execução do Indea – Juara. De acordo com os dados, o número de bubalinos ficou bastante baixo, mas os bovinos aumentaram e já ultrapassa a casa de um milhão de cabeças.
Um dado bastante interessante, é que, somando-se os animais bovinos entre zero (0) e 36 (trinta e seis meses) de idade, as fêmeas superam os machos em mais que o dobro de indivíduos. O número de fêmeas é 641,231 e 360.394 machos. Já os bubalinos 247 fêmeas e 125 machos,
Entre as fêmeas o maior número está na faixa etária de 36 meses ou mais, com 319.934 e entre os machos, o maior numero está na idade entre 13 e 24 meses, com 111.921 indivíduos.
Segundo Francisco de Sales Manzi, médico veterinário e superintendente da ACRIMAT, com exclusividade ao Show de Notícias, a tendência é essa, mas quem dita as normas é o mercado, ou seja, como o bezerro jovem está com preço reduzido, o criador prefere descartar as fêmeas ao invés de deixá-las parindo no pasto.
É normal, segundo Chico Manzi, que o número de vacas seja maior que o de bois, pois a vaca tem um ciclo de vida e reprodução, em torno de 09 anos e os machos são abatidos no máximo com 04 anos.
Mas em Juara, mesmo com a chegada da agricultura e aumento de área ocupada com grãos, a pecuária continua crescendo, ao invés de reduzir.
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