A constatação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que no boletim desta semana, apontou cotação de R$ 405/t em Rondonópolis e a R$ 415/t em Lucas do Rio Verde para entrega a partir de julho. “A expectativa é de que com o início da colheita a liquidez do mercado aumente, e os preços registrem maiores alterações”.

Segundo o instituto, “a fatia demandante do produto para engorda de animais nos confinamentos, e para a produção de torta e óleo de algodão no setor industrial, fecha contratos, porém não entrou totalmente no mercado, pois ainda aguarda uma possível queda nos preços”.

Conforme o Imea, a área destinada à semeadura de algodão em Mato Grosso deve ser de 635.163 hectares na safra 2013/14. “Como já ocorre há muitas safras, a região sudeste deve ser a maior responsável pela pluma produzida no Estado, com 285.632 hectares semeados, e registrar produção de 421.620 toneladas”.

De acordo com o instituto, a região oeste ocupa o posto de segunda maior produtora da fibra no Estado, com 171.197 hectares semeados, e deve produzir 280,4 mil toneladas de algodão. “Essa região possui em seus domínios o município de Sapezal, maior produtor do Estado, que deve disponibilizar ao mercado 168,9 mil toneladas. Em contraste com essas duas regiões, a nordeste deve semear apenas 5,9 mil hectares, e produzir 8,7 mil toneladas. Embora seja a menor região produtora de Mato Grosso, é a que registrou o crescimento mais elevado, e entre as safras 2012/13 e 2013/14 deve elevar sua produção em 168,3%”.