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Mato Grosso tem potencial para cultivar 1 milhão de hectares de trigo

Por: Agronoticias
Publicado em 28 de Agosto de 2015 , 15h19 - Atualizado 28 de Agosto de 2015 as 15h19


O preço mínimo do trigo foi um dos assuntos discutidos durante a 3ª Reunião da Câmara Técnica do Trigo (CTT), na sede da Aprosoja em Cuiabá. Outros temas debatidos pelos 20 participantes foram o trabalho de melhoramento genético realizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) e propostas para alavancar a cultura no Estado.

 

O coordenador da CTT e pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro, falou que a sugestão dos representantes da Câmara é que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realize o levantamento dos custos de produção em Mato Grosso, para que o preço mínimo seja reavaliado. “Assim, o início do cultivo seria facilitado aos pequenos agricultores, já que a atual situação impõe muitos custos e riscos. É preciso que o Governo dê uma mão ao produtor, até mesmo para que os outros sejam incentivados”, destaca Paro.

O secretário adjunto de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômica de Mato Grosso (Sedec), Alexandre Possebon, ressaltou que o Instituto Mato-grossense de Economia Aplicada (Imea) seria um importante aliado, podendo realizar estudos sobre produção de trigo e apresentando dados ao Governo Federal em busca de uma avaliação do preço mínimo.

 

O representante da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silvio Farneze, esclareceu que a questão do preço mínimo leva em consideração o custo de produção.

 

Hortêncio Paro afirmou que a justificativa da existência da Câmara é o fato do Brasil produzir menos da metade do trigo que consome. Somente Mato Grosso consome anualmente 130 mil toneladas de farinha e 90% são importadas.

 

“O cultivo do trigo é mais uma opção para rotação de cultura e estamos buscando parceria com os produtores irrigantes. O Estado possui mais de 100mil hectares de terra com irrigação e potencial para o cultivo de um milhão de hectares/trigo de sequeiro”, destaca Paro.

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JUARA MATO GROSSO



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