O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que foram exportadas 747,3 mil toneladas do milho em julho, segunda safra, sendo segundo maior volume da história para o mês, ficando atrás apenas de julho de 2012. “E ao que parece a justificativa para tal volume exportado é o preço da tonelada, já que com o dólar em alta os exportadores mato-grossenses conseguem oferecer seu milho no mercado externo a preços menores em dólar”, destacou no último boletim.

Segundo a entidade, isso acaba “atraindo assim importadores, e quando realizam a conversão para reais acabam não sofrendo grandes prejuízos. Para se ter uma ideia, em julho/15 o valor médio da tonelada em dólares foi o menor desde julho/10, estabelecendo-se em US$ 171,45/t. Com isso, de forma geral, observa-se um cenário animador para as exportações mato-grossenses, com um aumento da competitividade em decorrência de um real desvalorizado”, acrescentou no documento.

De acordo com o Imea, “preço do cereal no Estado fechou a última semana com variação positiva de 1,72%, cotado na média em R$ 15,56/sc, buscando suporte no dólar valorizado”. Contudo, mesmo após a queda expressiva na CBOT, “o preço médio da semana para julho/16 do milho reagiu positivamente, terminando a semana na casa dos US$ 4,04/bu”.