A diretora técnica do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Daniella Soares de Almeida Bueno, representou o Estado na “1ª Reunião de Defesa Agropecuária para Fronteiras”.

No encontro, foram apresentados o diagnóstico do trabalho executado em Mato Grosso e propostas para novas estratégias nas áreas de fronteira. O evento aconteceu nos dias 18 de 19, na sede do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em Brasília.

 

O encontro reuniu representantes do serviço oficial de defesa sanitária dos estados que fazem divisa com outros países: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. Destes, apenas o Amazonas não enviou representantes.

 

Cada estado apresentou como é realizado o trabalho de vigilância sanitária animal e vegetal nas áreas de fronteira, a estrutura física e de pessoal, as atividades que são executadas e as demandas. “Apresentamos um diagnóstico das atividades de fiscalização e vigilância que são executadas na região, identificamos os pontos de maior vulnerabilidade, propusemos as demandas financeiras, de pessoal e estrutural, bem como sugerimos a adoção de novas estratégias.

As áreas de fronteira são de difícil acesso. É preciso ter um programa nacional dessa magnitude, uniformizando as ações no país, garantindo incentivos financeiros e de pessoal, respeitando as particularidades de cada Estado”, destacou a diretora do Indea.

 

Divididos em Arcos Centro-Oeste, Norte e Sul, os representantes apresentaram propostas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sugestões que começam a desenhar o Programa Nacional de Defesa Agropecuária em Fronteiras, que faz parte das intenções do Plano Nacional de Defesa Agropecuária, anunciado em maio