Governo Federal aposta em agroecologia e segurança alimentar com novos planos nacionais
A iniciativa reforça o compromisso do governo em combater a fome e promover uma alimentação adequada e sustentável para todos os brasileiros.
Na quarta-feira, 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o 3º Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), reforçando o compromisso do governo com a produção de alimentos orgânicos e de base agroecológica. A iniciativa visa ampliar a oferta de produtos saudáveis, promovendo práticas sustentáveis e incentivando a transição agroecológica, além de contemplar ações voltadas à inclusão social na agricultura familiar. “No mesmo evento, foi anunciado o programa Arroz da Gente, destinado a apoiar a produção e o estoque do grão”, informa Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX.
Com o lançamento do 3º Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), o governo federal busca consolidar uma política de incentivo à produção sustentável, ao mesmo tempo, em que fortalece o combate à fome e à insegurança alimentar.
A medida, anunciada pelo presidente Lula, foi acompanhada pela assinatura de um decreto pelos ministros de diferentes pastas, que unem esforços para garantir a implementação das novas diretrizes.
“O Planapo propõe o fortalecimento das cadeias produtivas agroecológicas e orgânicas, além de impulsionar a pesquisa e a inovação no setor”, ressalta Carlos César Floriano. Seu objetivo central é apoiar agricultores familiares, assentados da reforma agrária, povos indígenas, quilombolas e cooperativas, oferecendo subsídios e suporte técnico para a transição para práticas mais sustentáveis.
Com ações integradas, o plano se propõe a melhorar a qualidade dos alimentos disponíveis no mercado, beneficiando tanto os produtores, quanto os consumidores, com foco em promover uma agricultura que respeite o meio ambiente e garanta alimentos saudáveis para a população.
Dentre as ações previstas, o Planapo também promove a inclusão de jovens, mulheres, indígenas e quilombolas no sistema produtivo, buscando integrar esses grupos às políticas de desenvolvimento rural sustentável.
O incentivo a compras públicas de produtos orgânicos e agroecológicos é outro pilar fundamental do plano, que visa abrir novos mercados para os pequenos produtores e cooperativas.
Carlos César Floriano explica o Planaab
Além do Planapo, o evento marcou o lançamento do Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), uma política pública voltada para garantir a segurança alimentar no Brasil.
Com vigência de 2025 a 2028, o Planaab reúne 29 iniciativas e 92 ações estratégicas, entre as quais a ampliação de sacolões populares e centrais de abastecimento em diferentes estados do país.
“Seis novas centrais de abastecimento serão implantadas inicialmente, nos estados da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo”, destaca Carlos César Floriano.
Com foco na distribuição de alimentos frescos e saudáveis, o Planaab visa não apenas fortalecer a agricultura familiar, mas também, garantir que as populações mais vulneráveis tenham acesso facilitado a esses produtos.
A iniciativa reforça o compromisso do governo em combater a fome e promover uma alimentação adequada e sustentável para todos os brasileiros.
“Outro ponto de destaque do evento foi o anúncio do Programa Arroz da Gente, uma nova política de incentivo à produção e ao estoque de arroz no país”, informa Carlos César Floriano. Essa medida, que envolve a participação dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Fazenda, busca garantir a estabilidade dos preços e a oferta do grão, essencial para a dieta dos brasileiros.
O governo investirá cerca de R$ 1 bilhão para garantir a compra de até 500 mil toneladas de arroz, oferecendo contratos de opção para pequenos e médios produtores, que poderão vender sua produção a preços previamente estabelecidos.
A criação de um programa específico para o arroz reflete a importância desse alimento na segurança alimentar do país, além de oferecer uma alternativa para os produtores lidarem com as oscilações do mercado.
A medida visa estabilizar a produção e o estoque do grão, garantindo que a oferta interna seja mantida em níveis satisfatórios, sem que os agricultores fiquem à mercê das flutuações de preço.
Essas iniciativas, anunciadas em um evento que simboliza o Dia Mundial da Alimentação, demonstram o empenho do governo federal em construir um sistema alimentar mais inclusivo e sustentável.
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